segunda-feira, 13 de junho de 2011

NACIONAIS

13/06/2011

OPERAÇÃO SENHORA DO DESTINO
Renata Lo Prete, Folha de S. Paulo
A necessidade de afirmar a autoridade presidencial, traduzida nas nomeações de Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), não nasceu de simples avaliação de conjuntura.
Pesquisa qualitativa à disposição do Planalto indica que a percepção da capacidade de comando de Dilma Rousseff sofreu abalo, exatamente quando começava a se firmar, na esteira da reentrada de Lula em cena para apagar o primeiro incêndio do governo. A oposição viu levantamento de resultado semelhante.
Combater o sentimento de tutela passou a ser a prioridade zero. Em palavras e gestos, a presidente se esforçará para demonstrar que apenas ela manda.
No círculo próximo de Dilma, ouve-se que perderá feio quem apostar no declínio do governo em razão da crise que derrubou Antonio Palocci. O exemplo citado é o de Lula depois da queda de José Dirceu.

PRESIDENTE DA CÂMARA SE DISTANCIA DE DILMA
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), anda distante da presidenta Dilma, queixando-se de “falta de prestígio”, em razão do não atendimento de seus pedidos. Havia dois meses que mal se falavam. O clima azedou após a acachapante derrota do governo no Código Florestal. A situação é tão delicada que Maia somente saiu em defesa do ex-ministro Antonio Palocci quando sua queda era iminente. E não foi à posse da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Nada muda. Marco Maia recebeu de Dilma, na sexta, a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Naval. Mas só foi à solenidade em atenção à Marinha.
Esnobando. A assessoria de Marco Maia confirmou que ele foi convidado para a posse de Gleisi Hoffmann, mas tinha “outros assuntos para resolver”.
Memória gaúcha. Marco Maia e Dilma se estranham desde 2001, quando ele, secretário de gestão, segurava verbas da Secretaria de Energia, chefiada por ela. (CLÁUDIO HUMBERTO)


IDELI SALVATTI PROMETE LIBERAR VERBA PARA EMENDAS, MAS AVISA A ALIADOS QUE NÚMERO DE CARGOS É LIMITADO
Adriana Vasconcelos e Luiza Damé
BRASÍLIA - A nova articuladora política do governo, a petista catarinense Ideli Salvatti, parece disposta a deixar no passado a sua fama de trator. Focada na missão recebida pela presidente Dilma Rousseff de pacificar o PT e garantir uma interlocução mais eficiente do Planalto com a base aliada, não perdeu tempo. Seu primeiro telefonema, após receber o convite para a Secretaria de Relações Institucionais, foi para o vice-presidente Michel Temer, do PMDB, com quem pretende ter sua primeira reunião logo após ser empossada nesta segunda-feira. Também já estabeleceu contato com o presidente do PT, Rui Falcão. Ideli afirma que vai acelerar as nomeações de segundo e terceiro escalões, mas avisa que não há espaço para todos no governo. Também promete a liberação da segunda etapa de emendas parlamentares, que soma R$ 250 milhões. Tranquiliza a oposição e quem teme a "braveza" das novas integrantes da equipe palaciana, o que inclui a petista paranaense Gleisi Hoffmann. Garante que todas nunca perderão o lado "mãezona".


ATÉ 2014, BRASIL QUER RETIRAR DO TRABALHO INFANTIL 1,2 MILHÃO DE CRIANÇAS
O Brasil quer retirar do trabalho infantil 1,2 milhão de crianças até 2014, por meio da ampliação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), informou a secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Denise Colin, em entrevista à Agência Brasil. Essa ampliação está dentro do Programa Brasil sem Miséria, lançado este mês pela presidenta Dilma Rousseff. Denise Colin disse que hoje o programa atende mais de 800 mil crianças em todo o país. Elas foram encontradas em situação de trabalho no campo, de trabalho doméstico, exploração sexual, entre outros. Segundo a secretária, quando é feita a identificação de trabalho infantil, as crianças são inseridas no Programa Bolsa Família e é anotada na inscrição do programa a situação de trabalho infantil. “As famílias recebem o benefício do Programa Bolsa Família. Essa criança tem a oportunidade de ser atendida em serviços que possam retirá-la da situação de exploração no trabalho”, disse. Leia mais no Correio Braziliense

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