A consultoria jurídica do Ministério dos Transportes se fingiu de morta diante de uma suspeita de conflito de interesses. O subsecretário de Assuntos Administrativos, Moacyr Roberto de Lima, contratou em 20 de janeiro a empresa Confere Comércio e Serviços para prestar serviços à pasta. Ele se desligou em fevereiro e virou consultor da Confere em 21 de março, onde ficou até 16 de agosto. Atuando dentro do ministério.
A volta de quem não foi...No dia 17 de agosto, Moacyr Roberto de Lima foi oficializado de volta no cargo que ocupava no ministério. Na cara lavada.
Conferido na Justiça...A Confere é considerada “inidônea” desde 2007, após condenação por improbidade administrativa na Justiça do DF não podia fechar contrato.
Bens bloqueados
A Confere teve R$ 3 milhões em bens bloqueados pela 7ª Vara do Trabalho de Brasília, que apurou irregularidades em junho e julho.
Bom currículo...A assessoria do Ministério dos Transportes informa que Moacyr Lima foi contratado pela Confere pelo “bom currículo”, como assistente.
Se o ritmo de arrecadação do imposto sindical registrado nos últimos anos for mantido, em 2012 os recursos recolhidos e repassados pelo governo federal para sustentar as entidades sindicais vão alcançar a marca de R$ 2 bilhões, consolidando o tributo como a mina de ouro do sindicalismo brasileiro.
O volume é quase o dobro do que os sindicatos receberam há quatro anos. Somente entre janeiro e setembro deste ano, sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais já receberam quase R$ 1,7 bilhão, dinheiro que não passa por qualquer fiscalização de órgãos governamentais. (Folha)
Dilma Rousseff é a 22ª personalidade mais poderosa do mundo, indica o ranking realizado anualmente pela revista norte-americana Forbes. A presidente perdeu seis posições em relação à lista do ano passado, quando figurava na 16ª posição. Na lista divulgada nesta quarta-feira, 2, pela Forbes, Dilma é a única brasileira de 70 personalidades mundiais presentes no ranking. Em agosto, Dilma foi apontada em outra lista da revista como a terceira mulher mais influente do mundo. O 'rebaixamento' da presidente na lista da Forbes foi atribuído pela revista aos sucessivos escândalos de corrupção que marcaram os primeiros dez meses de seu governo. "Rousseff gastou seu primeiro ano de mandato fazendo uma faxina em casa, com a demissão de cinco ministros e dúzias de funcionários acusados de corrupção", indica a revista.
O Tribunal de Contas da União verificou desvio de verbas em uma obra pública realizada pelo Exército. Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, o TCU verificou o desaparecimento de 233 mil metros cúbicos de areia e brita na obra de um trecho da BR-101, no Rio Grande do Norte. O órgão de controle rejeitou as justificativas do Exército para irregularidades, após cobrança de informações enviada em setembro. Segundo o TCU, o material foi pago e não usado, com prejuízo de R$ 7,6 milhões.A obra era comandada pelo general Jorge Fraxe, escolhido posteriormente pelo governo para comandar o Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit). Entre outras irregularidades apontadas pelo TCU, está o pagamento antecipado, duplicidade de despesas e serviços executados fora das especificações. O órgão de controle irá identificar responsáveis, que poderão ser multados e obrigados a pagar o prejuízo. (ALÉM DA NOTÍCIA)
MÃE E FILHA OCUPAM CARGOS DE CONFIANÇA NO TURISMO
Palco de uma briga política, o Ministério do Turismo emprega duas pessoas da mesma família, mãe e filha, em cargos de livre nomeação. Segundo ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) ouvidos pela Folha, a situação configura nepotismo e vai contra o teor de decisão de 2008 que disciplina o tema. O ministro Gastão Vieira, do PMDB, nomeou Suzana Dieckmann para uma das secretarias mais importantes da pasta, a de Desenvolvimento do Turismo. Isso apesar de sua filha Marcela Dieckmann ser, desde 2007, coordenadora-geral de assuntos técnicos judiciais, cargo hierarquicamente inferior ao da mãe. Nenhuma delas é servidora pública de carreira. O ministério alega que está amparado por decreto da Presidência que foi elaborado pela CGU (Controladoria-Geral da União) no ano passado sobre o que é ou não nepotismo no Executivo. O texto da CGU permite a contratação de parente de um servidor, desde que para um cargo hierarquicamente superior, como é o caso de Suzana e Marcela. Leia mais na Folha (para assinantes).
BZ-Pode até ser legal, mas carece de legitimidade. Um ministro que substitui um colega acusado de corrupção e desmandos na pasta, e pratica estas ações, parece não ter sensibilidade para o que accontece no momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).