sábado, 26 de julho de 2014

INTERNACIONAIS


26/07/2014

HAMAS E ISRAEL ACEITAM TRÉGUA HUMANITÁRIA DE 12 HORAS 


O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, aceitou uma trégua humanitária de 12 horas, neste sábado (26), proposta pelos Estados Unidos, pelo Egito e pela Organização das Nações Unidas (ONU). 
A breve trégua, que começará às 7h, no horário local (1h pelo horário de Brasília), também foi aceita pelo governo de Israel, apesar de, horas antes do acordo, o gabinete do primeiro-ministro Benjamín Netanyahu ter rechaçado a possibilidade de um cessar-fogo definitivo. 
Desde o início da ofensiva de Israel contra Gaza, há 18 dias, quase 900 pessoas morreram, das quais 800 palestinos, a maioria civis, e de 73 israelenses, 34 deles soldados. Agência Brasil 


ATAQUE DE ISRAEL MATA IMPORTANTE LÍDER MILITANTE EM GAZA 


Aviões israelenses atacaram 30 casas na Faixa de Gaza na manhã desta sexta-feira, matando um líder do grupo militante Jihad Islâmica e dois de seus filhos. 
O gabinete de segurança de Israel vai se reunir ainda hoje para decidir se vai expandir a operação terrestre no território costeiro ou estudar a possibilidade de um cessar-fogo. 
Tropas israelenses e combatentes do Hamas travaram intensas batalhas nas áreas norte e central do território, informaram autoridades palestinas. 
O Exército de Israel disse ter atingido 45 locais em Gaza, dentre eles o que afirmou ser o posto de comando militar do Hamas. Militantes de Gaza continuaram a disparar dezenas de foguetes contra Israel. 
Um deles atingiu uma casa vazia. No 18º dia de combates, o gabinete de segurança de Israel deveria se reunir ainda nesta sexta-feira para estudar propostas internacionais de cessar-fogo, informou um funcionário da Defesa israelense, que falou em condição de anonimato. 
Um dos projetos pede uma trégua humanitária de cinco dias durante a qual Israel e Hamas negociariam novos arranjos de fronteira para Gaza, que continua sob bloqueio, disse Hana Amireh, autoridade sênior da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) na Cisjordânia, que está envolvida nos esforços para um cessar-fogo. 
O Hamas disse que não vai interromper o lançamento de foguetes sem garantias internacionais de que o Egito e Israel abrirão os postos de fronteira com Gaza e encerrar o bloqueio ao território, em vigor há sete anos. Israel e o Egito estão relutantes em aliviar o bloqueio, temendo que isso permita ao Hamas intensifique seu controle em Gaza. 
O porta-voz do governo israelense, Mark Regev, disse que o chefe do Hamas, Khaled Meshal, impôs “tantas precondições para um cessar-fogo que o torna impossível”. Agência Estado 


RÚSSIA ENVIA ARMAMENTOS PARA SEPARATISTAS UCRANIANOS, DIZ PENTÁGONO 


Os separatistas pró-Rússia no leste ucraniano podem receber um lote de armamentos de alto calibre a qualquer momento, segundo comunicado do porta-voz do Pentágono, o coronel Steven Warren. 
O oficial relatou que as armas já estão a caminho dos rebeldes. Ainda nesta semana, os Estados Unidos já se manifestaram sobre as evidências de que a Rússia tem enviado armamentos para o grupo. Warren acrescentou, ainda nesta sexta-feira (25), que o país continua os bombardeios contra alvos militares nas áreas em conflito na Ucrânia, que por sua vez, diz o representante americano, tem reagido aos ataques, o que causou a morte de civis. 
As informações do Departamento de Defesa dos EUA também dão conta de que a Rússia aumentou o número de soldados na fronteira, que já alcançou cerca de 12 mil, o que foi classificado como “uma inquestionável escalada no ponto de vista militar”. 
Por conta do aumento da tensão, os Estados Unidos pretende aumentar as sanções contra a Rússia. Com informações da Associated Press. 


UCRÂNIA: 230 MIL PESSOAS JÁ ABANDONARAM SUAS CASAS DEVIDO A CONFLITO 


O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) anunciou hoje (25) que 230 mil pessoas abandonaram suas casas no Leste da Ucrânia por causa da crescente tensão entre o país e separatistas pró-Rússia na região. 
Segundo o porta-voz da Acnur, Dan McNorton, 100 mil pessoas deixaram a zona de conflito e se deslocaram para outras regiões do próprio país, enquanto 130 mil atravessaram a fronteira e entraram na Rússia. 
McNorton informou que, desde o início de junho, o número de moradores de Donetsk e Lugansk, principais cidades dos conflitos, que deixaram suas casas “aumentou fortemente”. 
A causa, segundo ele, é a “preocupação com a segurança e o medo de serem apanhados em meio aos combates”. 
Segundo as autoridades ucranianas, pelo menos 17 civis morreram nas últimas 24 horas por causa dos combates entre militares e os rebeldes pró-russos no Leste do país. Entre as vítimas, 14 morreram em Donetsk e três, em Lugansk. Com a queda, no dia 17 de julho, do voo da Malaysia Airlines, que transportava 298 pessoas, abatido por um míssil, o número de mortes nos últimos três meses de conflito passou de mil. Danilo Macedo, Agência Brasil
BZ-As guerras tem suas vítimas tradicionais, a população civil (mulheres, idosos e crianças) e maior vítima, a verdade.

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