segunda-feira, 20 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014

20/10/2014

TEMPERATURA MÁXIMA 


Não está claro por que Dilma admitiu que há corrupção na Petrobras, e que tentará reaver o dinheiro desviado. 
A declaração da presidente veio casada com a da direção da estatal, de que é "vítima" e vai recorrer à Justiça contra os desfalques bilionários. 
Das duas uma: ou ambas estão preocupadas com as investigações do governo dos EUA para esclarecer se houve prejuízos aos acionistas nos desvios ou a campanha petista tem uma bala de prata pra atingir Aécio, razão pela qual teve de admitir as falcatruas. Blog do Jefferson 


DILMA ADMITE ‘INDÍCIOS CLAROS’ DE DESVIOS NA PETROBRÁS 

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, evitou responder diretamente sobre a acusação do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa envolvendo a ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann. 
Segundo reportagem publicada neste domingo pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, Costa informou que o esquema de corrupção na estatal repassou R$ 1 milhão à campanha de Gleisi ao Senado, em 2010. 
Dilma repetiu no fim da tarde, em coletiva, que há evidências de que houve desvios na Petrobras, mas ressaltou que ainda precisam ser investigados quem estava envolvido e qual foi o montante desviado. 
“Não se sabe nem quanto (foi desviado) nem quem fez (os desvios)”, disse Dilma. “O que temos até agora são vazamentos, vaza de tudo que é lado. Agora, não se sabe se esses vazamentos são efetivos”, acrescentou. “Os indícios são claros de que houve desvio ou não teria havido delação premiada.” 
Questionada por que então levantou no último debate de TV o caso do vazamento do nome do ex-presidente do PSDB, já morto, Sérgio Guerra, Dilma disse ter sido uma resposta aos ataques do adversário tucano Aécio Neves. 
“Eu questionei: ‘O mesmo tratamento que você dá a algumas pessoas ligadas ao PT você vai dar ao Sérgio Guerra?”. Estadão 


AÉCIO: DILMA EVOLUI AO ADMITIR DESVIOS NA PETROBRAS 


Em entrevista antes de iniciar uma caminhada pela orla de Copacabana, na zona sul do Rio, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse que a adversária Dilma Rousseff (PT) “evoluiu” ao admitir desvio de recursos na Petrobras, mas cobrou manifestação da presidente diante das denúncias do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa de que o tesoureiro do PT João Vaccari recebia dinheiro do esquema montado na empresa, que envolvia partidos e empreiteiras. 
“É uma evolução, um avanço. Era isso (reconhecer o desvio) que eu cobrava dela (Dilma) em todos os debates. Quando lutamos para a abertura da CPI, diziam que era uma grande factoide. 
Reconheço que é um avanço da presidente admitir o que aconteceu, talvez um pouco tarde. 
Não vi até agora manifestação da presidente sobre o fato de o tesoureiro ter recebido (recursos desviados)”, afirmou o tucano. Apesar de as denúncias de corrupção na Petrobras terem sido tema recorrente de Aécio nos debates, o tucano fez um “convite” a Dilma para que, na última semana de campanha, sejam debatidas ideias e propostas. 
“Quero fazer um convite à nossa adversária para que possamos debater propostas, debater o que nos separa. Sou de uma escola política em que as ideias devem brigar, e não as pessoas”, declarou o candidato. Luciana Nunes Leal, Estadão Conteúdo 


COLUNA A TARDE: O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO 


Samuel Celestino. 
O processo de desconstrução da imagem de candidaturas, tal como aconteceu com Marina Silva, que aceitou, impávida, por não dispor de tempo para contestar no primeiro turno, não combina com Aécio Neves que dispõe do mesmo tempo em televisão, rádio, e nos debates de Dilma Rousseff, favorecendo dar-lhe o troco. 
Aconteceu o que se viu no confronto entre os dois candidatos no SBT, na última quinta-feira. 
O debate saiu do controle; o nível desceu ao inferno e acabou Dilma sofrendo as consequências. 
Seus marqueteiros estão indo a situações que não condizem com uma campanha presidencial. 
Se deu certo com Marina, que acabou fora do segundo turno, falhou, e feio, com Aécio Neves 


EQUILÍBRIO INÉDITO ENTRE CANDIDATOS TRANSFORMA RIO EM CAMPO DE BATALHA 



Luís Guilherme Barrucho-BBC Brasil/Rio de Janeiro 
Terceiro maior colégio eleitoral do país, após São Paulo e Minas Gerais, o Rio de Janeiro prepara-se para ser um dos estados-chave e com uma das disputas mais acirradas entre os dois candidatos à presidência na etapa final da corrida eleitoral. 
De olho, sobretudo, nos 2,6 milhões de eleitores que votaram em Marina Silva no primeiro turno, Dilma Rousseff e Aécio Neves planejam visitas ao Estado nos próximos dias para conquistar o eleitorado fluminense até o domingo das eleições. 


CANDIDATOS FAZEM DEBATE ‘MORNO’ ESPERANDO O DA GLOBO 


Por: Redação do Diário do Poder
O debate desta noite de domingo entre os candidatos a presidente Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) foi marcado pela nítida preocupação em evitar baixarias, apesar de isso haver acontecido em vários momentos. 
Passou a impressão e que eles guardaram “munição” para o debate final, promovido pela Rede Globo, esta semana Dilma questionou sobre supostas “medidas impopulares” que ela e sua campanha insistem em atribuir ao adversário e, numa pergunta sobre violência Aécio afirmou que a candidata “tem problemas com números”. 
Ele perguntou por que países vizinhos crescem mais com inflação menor. “A inflação está aí”, disse Aécio. “Vocês sempre gostaram de plantar inflação para colher juros”, respondeu Dilma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).