30/12/2014
EX-GOVERNADORA, ROSEANA SARNEY TER DIREITO A NOMEAR ASSESSORES POR 4 ANOS
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| Pimpolha dileta do senador Sarney, Roseana, a imperatriz do Maranhão. tem aposentadoria de marajá. |
A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) tem poderes para nomear livremente, a partir de 1 de janeiro, quatro servidores para ajudá-la em atividades de apoio pessoal pelos próximos quatro anos.
Terá também á sua disposição um carro oficial para seus deslocamentos. Essas regalias estão previstas em uma lei estadual sancionada no último dia 18, atendendo a um projeto de lei enviado por ela em novembro.
Seis dias antes, Roseana j havia sido beneficiada por uma pensão vitalícia no valor de R$ 24 mil por ser ex-governadora. Ela ainda tem direito a outros R$ 23 mil por ser funcionária aposentada do Senado.
A nova lei que se refere equipe de apoio para Roseana altera uma legislação de novembro 2006, sancionada pelo então governador José Reinaldo Tavares (PSB), adversário político da família Sarney.
Essa norma já assegurava a ex-governadores a possibilidade de contar com uma equipe pessoal para assessorá-la após o término do mandato.
BZ-Os quatro servidores, deverão custar ao estado, alguma coisa em volta dos R$ 20 mil. A isso some-se o carro oficial, motorista, consumo e manutenção, tudo por conta do estado, a ex-governadora, que legislou em causa própria vai para uma dourada e abastada aposentadoria, às custas do nosso pobre povo. Ao todo, uns R$ 75-80 mil.
PARA JORNAL BRITÂNICO, CORRUPÇÃO NO BRASIL É DESAFIO QUE NÃO EXCLUI PSDB
O problema da corrupção não pode ser atribuído apenas ao Partido dos Trabalhadores e parece ser um desafio brasileiro. Essa é a conclusão de uma reportagem do jornal britânico Financial Times publicada na edição impressa desta segunda-feira.
Ao citar o suposto escândalo de corrupção para a compra de trens que envolveria o governo do Estado de São Paulo, a publicação diz que o principal partido de oposição do governo federal, o PSDB, também está “na berlinda”.
O FT cita que o noticiário internacional relacionado ao Brasil tem dedicado espaço ampliado ao suposto esquema de corrupção que envolve a estatal Petrobras e atinge os partidos da base governista em Brasília.
“Mas, ainda que receba menos atenção, outro escândalo de longa data envolvendo o sistema ferroviário suburbano de São Paulo também está chegando a um ponto crítico”, diz o jornal.
A reportagem diz que a polícia já indiciou 33 pessoas e congelou mais de R$ 600 milhões em ativos de várias empresas do setor ferroviário – entre elas a alemã Siemens e a francesa Alstom – que têm negócios com o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O quadro, diz o FT, “constrange o PSDB, que governa o Estado de São Paulo há 20 anos”.
Uma das principais lideranças tucanas, o paulista José Aníbal, poderia ter ligação com o esquema, diz a reportagem que cita o processo que está na Justiça.
“A suposta manipulação das propostas para construção de linhas do Metrô de São Paulo e da CPTM são um embaraço para o PSDB, cujo candidato, Aécio Neves, esteve perto de vencer as eleições contra Dilma Rousseff em outubro”, diz o FT.
“O escândalo ferroviário de São Paulo, que poderia se estender por 15 anos de governos do PSDB entre 1998 e 2013, mostra que a corrupção nos contratos públicos é um problema brasileiro, e não um desafio de apenas de um único partido”.


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