quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

NACIONAIS

31/12/2014
CORTES SOCIAIS GERAM ATRITO COM O ‘ALIADO’ PMDB 

Josias de Souza 
O corte de benefícios sociais anunciado pelo governo na noite de segunda-feira (29) produziu mal-estar entre os filiados de partidos governistas no Congresso. Vem do PMDB a primeira verbalização do desconforto: 
“Por que o trabalhador tem que ser a primeira vítima do ajuste fiscal?”, indaga o deputado baiano Lúcio Vieira Lima, vice-líder do PMDB e entusiasta da candidatura do correligionário Eduardo Cunha à presidência da Câmara. 
Para Lúcio, antes de cortar direitos trabalhistas, impondo restrições no acesso ao seguro-desemprego, abono salarial do PIS, auxílio-doença e pensões, o governo teria de cortar “na própria carne”. 
O deputado pergunta: “Por que tanto desinteresse em enxugar a máquina pública? Se os cortes são inevitáveis, por que manter 39 ministérios?” 
BZ-É sempre assim. Ninguém fala em limitar as aposentadorias múltiplas, os privilégios dos políticos e altos funcionários do governo, reduzir os gastos do governo, etc...Na hora de reduzir os gastos, a povo mais pobre e trabalhador, é o primeiro a ser atingido.  


PRESIDENTE DA FORÇA CHAMA DILMA DE ‘ROBIN HOOD ÀS AVESSAS’ 

A justificativa de que as novas regras para o seguro-desemprego e pensão por morte não diminuem direitos do trabalhador, dada ontem pelo governo durante o anúncio, não foi bem digerida pela cúpula da Força Sindical. 
Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente Miguel Torres acusou o governo de dar uma “facada nas costas do trabalhador”, chamou a presidente Dilma Rousseff de “Robin Hood às avessas” e prometeu unir o movimento sindical para barrar as medidas no Congresso. “Há 15 dias houve um lampejo de conversa com o governo, tentativa da Dilma de reabrir diálogo. Mas não foram nem citadas essas medidas. Parece que a intenção de conversar durou só 15 dias”, diz Torres. As mudanças serão feitas via Medida Provisória e o governo já admitiu que não houve negociação com deputados e senadores. A intenção da Força Sindical é reunir as centrais sindicais e barrar a medida presidencial no Congresso. José Roberto Castro, Agência Estado 

TEM VOTO? 
Eduardo Cunha e Arlindo Chinaglia, em cam-anha pela presidência da Câmara dos Deputados
Arlindo Chinaglia e Eduardo Cunha vão aproveitar a posse de Dilma Rousseff para pedir votos. 
Cunha quer fazer um jantar à noite, em 1º de janeiro. Chinaglia faz um almoço no dia seguinte para quem ainda estiver em Brasília. 
O público-alvo de ambos serão os deputados de primeiro mandato.

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