terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO...

10/02/2015
PETROLÃO: ‘OPERADOR’ PODE CONTAR QUEM RECEBIA COMISSÕES 

Já recolhido à carceragem da Polícia Federal em Curitiba, o “operador” Mario Goes (foto), que atua na Petrobras há décadas, pode revelar quem na estatal recebia o bônus pago, por todos os estaleiros, aos executivos das empresas que encomendam navios e plataformas. 
É praxe, em estaleiros, o pagamento de “owner discount” correspondente a 5% do valor do navio ou plataforma, que pode custar mais de US$ 1 bilhão. 
O “bônus” ou “owner discount” de 5% do valor do navio ou plataforma é pago “por fora” ao executivo que decidiu a encomenda, onde ele quiser. 
A prisão de Mário Goes é relevante porque ele intermediou a maioria dos grandes negócios da Petrobras no exterior, nas últimas décadas. Para formular ao “operador” Mário Goes as perguntas certas, a força-tarefa da Lava Jato deveria recorrer a quem atua no comércio marítimo. 
Aos 73 anos e bilionário, Mário Goes certamente reflete na cadeia se é isso mesmo – cadeia – o que ele deseja para o próprio futuro. Leia na Coluna Cláudio Humberto. 
BZ-5% de US$ 1 bilhão significa US$ 50 milhões ou R$ 135 milhões. Um só desses negócios, já pode deixar alguém milionário.


ACIONISTAS DOS EUA PEDEM RESSARCIMENTO DE US$ 450 MI A PETROBRAS 
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Em ação coletiva nove acionistas do EUA da Petrobras pedem o ressarcimento de US$ 450 milhões. 
Segundo os investidores a estatal teria divulgado informações fraudulentas, escondendo a prática de corrupção em seus quadros e superfaturado o valor de seus ativos. 
Ainda segundo o blog do Fernando Rodrigues, do portal Uol, os acionistas alegam que tais atitudes teriam provocado a queda do valor das ações. 
O processo tramita na Corte de Nova York e, entre os acionistas que entram com a ação coletiva, estão a Union Asset Management Holding AG, Handelsbanken Fonder AB, Ohio Public Employees Retirement, Public Employee Retirement System of Idaho, Employees Retirement System of the State of Hawaii, Universities Superannuation Scheme Limited, SKAGEN AS, Danske Invest Management A/S e Danske Invest Management Company. 


BASTIDORES DO CÁRCERE DA LAVA JATO: EXECUTIVOS SÃO PUNIDOS POR DESOBEDECEREM NORMAS NA CADEIA 

Os executivos presos na operação Lava Jato andaram brigando com os carcereiros da Polícia Federal na semana passada e acabaram punidos. Foram dois os acontecimentos que produziram a proibição de banho nos fins de semana e a proibição de circularem revistas e jornais nas celas. 
O primeiro deu-se com Ricardo Pessoa, da UTC, que descumpriu a regra de não usar papel e caneta em conversas com quem o visitava. 
Advogados de defesa da turma consideram que, ao impedir conversas por mensagens anotadas, a Polícia Federal têm a intenção de grampeá-los. 
O segundo incidente teve Gerson Almada, da Engevix, como protagonista. Almada bateu boca com um agente que não lhe entregou uma carta escrita por sua mulher. Por Lauro Jardim/VEJA 


CONSTRUTORAS DA LAVA JATO ENFRENTAM ENXURRADA DE AÇÕES
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por Renée Pereira/Estadão Conteúdo 
A vida financeira das construtoras envolvidas na operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção nos contratos da Petrobrás, anda tão difícil que nem as despesas mínimas estão sendo pagas. 
Com caixa debilitado e sem crédito na praça, as empresas vivem um bombardeio de ações judiciais movidas por fornecedores, que cobram por serviços prestados, venda de produtos e locação de equipamentos. 
Na outra ponta, o reflexo tem sido a redução do ritmo das obras e do quadro de funcionários de algumas construtoras. Os problemas surgiram com a sétima fase da operação Lava Jato, da Polícia Federal, desencadeada na primeira quinzena de novembro e que prendeu executivos de várias construtoras, como Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior, UTC, Engevix, Iesa, Galvão Engenharia e Queiroz Galvão. 
No fim de dezembro, a situação se complicou ainda mais com a lista de 23 empresas proibidas de participar de novas licitações da Petrobrás. 
Sem receber contratos em andamento e impedidas de participar de novos negócios, as empresas também deixaram de pagar fornecedores e estão enxugando suas estruturas. 


RENAN NEGA ENVOLVIMENTO COM O DOLEIRO ALBERTO YOUSSEF 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou nesta segunda-feira, 9, que tenha tido encontro com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato e considerado com um dos principais integrantes do esquema de desvios ocorridos na Petrobras.
A negativa ocorreu após o senador ser questionado sobre declarações dadas à imprensa por Meire Poza, ex-contadora de Youssef. Segundo ela, o peemedebista se reuniu com o doleiro para tratar de uma operação milionária de compra de debêntures para a Marsans Viagens e Turismo, uma agência que tinha o doleiro como um dos investidores.
 “Sinceramente, a chance de que eu possa ter tido encontro com essa gente é zero. Erich Decat e Isadora Peron, Estadão Conteúdo

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