quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO...

11/02/2015
SÓ PETISTAS CONTROLAM NEGÓCIOS DO SETOR ELÉTRICO 

O escândalo nas estatais do setor elétrico, anunciado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, sob delação premiada, surpreenderá prepostos do PT controlando os negócios bilionários na Eletrobrás, Eletronorte, Eletrosul, Furnas e Chesf. 
Diretores de Engenharia, todos do PT, mandam mais que os presidentes, definindo políticas, parcerias e principalmente contratos e licitações. 
No setor, essa turma é chamada jocosamente de “D’Artagnan e seus três mosqueteiros”. 
 O grupo de “D’Artagnan” controla os bilhões gastos em obras de geração e distribuição. Só têm obras quem cai nas graças do grupo. 
O chefão, “D’Artagnan”, é Valter Cardeal, diretor de Engenharia (claro) da Eletrobras. Nem o presidente da estatal questiona suas decisões. 
 Poderoso diretor de Engenharia é Ademar Palocci (Eletronorte), irmão do ex-ministro Palocci, influente “interlocutor” de Lula no empresariado. Ronaldo Custodio (Eletrosul), José Ailton (Chesf) e Flávio Martins (Furnas) completam o time petista que controla negócios das estatais. Cláudio Humberto. 
BZ-Ainda há muito o que investigar, apurar.


APÓS BATE-BOCA COM CARCEREIROS, PRESOS DA LAVA JATO VÃO FICAR SEM TOMAR BANHO NA PRISÃO 

Executivos que foram presos na Operação Lava Jato ficarão sem poder tomar banho nos fins de semana. 
Essa foi uma das punições aplicadas a eles após brigarem com os carcereiros da Polícia Federal (PF) na semana passada, segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, no site da revista Veja. 
Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, descumpriu a regra de não usar papel e caneta em conversas com quem o visitava. 
Advogados de defesa acreditam que esse instrumento da PF facilitaria o grampo das mensagens passadas. 
Já Gerson Almada, da Engevix, teria discutido com um agente que não lhe entregou uma carta escrita por sua mulher. 
Os executivos também tiveram cortada a circulação de revistas e jornais nas celas. Bahia Notícias 



PETROLÃO: PROCURADORIA PEDE REDUÇÃO DA PENA DE YOUSSEF PELA METADE 

A força-tarefa da Lava Jato pediu a redução da pena do doleiro Alberto Youssef pela metade em uma das 11 ações penais da Lava Jato nas quais ele é réu na Justiça Federal do Paraná. 
O pedido tem como base o acordo de colaboração premiada firmado pelo doleiro com o MPF. 
Na solicitação, o próprio Ministério Público Federal reconhece que a delação do doleiro não ajudou na apuração dos crimes investigados nesta ação, mas ainda assim ele “faz jus à diminuição da pena em virtude de sua colaboração para o esclarecimento de diversos outros fatos, cujas declarações foram prestadas perante à Polícia Federal”, afirmam os procuradores da força-tarefa, que citam ainda o depoimento do doleiro à Justiça Federal em outubro do ano passado, quando ele revelou a existência do esquema de pagamento de propinas em contratos da Petrobrás para beneficiar PT, PMDB e PP. 
A ação já está com os autos conclusos e aguarda apenas a sentença do juiz Sérgio Moro, que vai determinar as penas dos réus e pode acolher, ou não, o parecer do MPF. 
A ação estava suspensa aguardando a homologação da delação de Youssef pelo Supremo Tribunal Federal, ocorrida no ano passado, para que o magistrado pudesse levar ela em consideração na sentença. 
Atualmente, Youssef cumpre três anos de prisão como parte das 23 cláusulas de seu acordo firmado com o Ministério Público Federal, que prevê ainda que ele devolva suas propriedades e participações que possui em empresas. 
Além disso, caso sua condenação nas ações penais nas quais já é réu ou nas que ainda possam surgir contra ele somem 30 anos de prisão, todos os processos e inquéritos policiais contra ele serão suspensos por um período de dez anos.

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