quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO...

18/02/2015
DELATOR USOU MESMO ESQUEMA DE DIRCEU PARA OFFSHORES 
Dirceu, continua negando apesar de todas as provas e "coincidências".
Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, utilizou o mesmo procedimento do ex-ministro José Dirceu, condenado no processo do mensalão, para abrir em 2008 duas offshores no Panamá que movimentaram US$ 21,4 milhões do esquema de corrupção na estatal. 
A Pexo Corporation e a Rhea Comercial Inc. foram criadas a pedido de Barusco pelo escritório de advocacia Morgan y Morgan, que constituiu no mesmo ano uma filial da consultoria do ex-ministro no Panamá. 
Uma offshore instituída pelo Morgan y Morgan também constava como sócia majoritária do hotel Saint Peter, que ofereceu no fim de 2013 emprego a José Dirceu na sua primeira tentativa de migrar para o regime semiaberto. 
No hotel, o ex-ministro trabalharia como gerente, com salário de R$ 20 mil. Dirceu desistiu do emprego após o Jornal Nacional, da TV Globo, revelar que o presidente da offshore era Jose Eugenio Silva Ritter, um laranja do escritório que morava na periferia do Panamá e tinha centenas de empresas abertas em seu nome. 
Os documentos aos quais o Estadão teve acesso mostram que Ritter consta como signatário da constituição das duas offshores que Barusco confessou serem suas em delação premiada. 
Na delação premiada, Barusco contou aos investigadores que a Rhea Comercial acumulou de 2008 a março de 2014, US$ 14,2 milhões. 
Conforme documentos do registro oficial do Panamá, a empresa continua ativa. Já a Pexo Corporation foi fechada em abril de 2014. Enquanto permaneceu em funcionamento, Barusco contou aos investigadores que abriu uma conta no Banco Safra, com US$ 7,2 milhões em nome dessa offshore. 
Em valores atualizados, pelo dólar de ontem, as duas empresas de Barusco movimentaram R$ 60,1 milhões no período de seis anos. Nos depoimentos de delação premiada, Barusco não citou a coincidência de abertura de suas offshores pelo mesmo escritório usado por José Dirceu. 
O nome do ex-ministro foi mencionado por outro delator do esquema, o doleiro Alberto Youssef, que o acusou em depoimento de ser o intermediário do PT no recebimento de propina de empresas do esquema da Lava Jato. 
A advogada Beatriz Catta Preta, que representa Pedro Barusco, não foi localizada ontem pela reportagem. Estadão 
BZ-Os defensores de Dirceu dizem que tudo isso não passa de uma grande coincidência, mas isso é uma prova irrefutável da existência e a formação de quadrilha, crime pelo qual Dirceu foi condenado e posteriormente absolvido pelo juízes do STF. 


OS EMPREITEIROS PODERÃO SER LIBERTADOS EM MASSA 
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No Judiciário, mais do que no Executivo e no Legislativo, age-se por metáforas. Não raro por mensagens cifradas. Sinais costumam ser enviados nas entrelinhas, que só os iluminados percebem. 
Acaba de se verificar uma dessas situações. Sem maiores explicações, o ex-ministro Joaquim Barbosa veio a público pregando a demissão do ministro da Justiça. 
Quis atingir que objetivo, além da pessoa do próprio? Nos corredores do Supremo Tribunal Federal, decifra-se o enigma. O polêmico ex-presidente da casa dirigia-se a seus pares, alertando-os para as conseqüências de gravíssima decisão capaz de ser tomada nos próximos dias: a libertação de todos os empreiteiros presos desde novembro em Curitiba! 
É o que se trama na mais alta corte nacional, com a participação do ministro da Justiça. 
A maioria dos doutos juristas estaria inclinada a conceder habeas-corpus para os presos, sob o argumento de que não representam perigo para a ordem pública e dificilmente fugiriam para o estrangeiro, dado o confisco de seus passaportes. CARLOS CHAGAS/Diário do Poder 
BZ-O confisco do passaporte é apenas uma medida cautelar, mas que por si só não impede a fuga de ninguém, pois há sempre “recursos extras”, como falsa documentação. Os então prisioneiros tem dinheiro demais e escrúpulos de menos para tentar esse expediente, se necessário for. 


PETROBRAS RETOMA NEGOCIAÇÃO PARA VENDA DA MONTEVIDEOGAS À ANCAP, DIZ JORNAL

A Petrobras decidiu retomar as negociações para venda de participação na distribuidora de gás natural MontevideoGas à Administración Nacional de Combustibles, Alcoholes y Portland (Ancap), de acordo com o jornal uruguaio El Observador.
Fontes ligadas à Ancap ouvidas pelo periódico disseram que as negociações “estão abertas” e que existe a possibilidade de aquisição da totalidade da fatia acionária da estatal brasileira. 
A crise financeira que envolve a Petrobras, agravada pelos escândalos de corrupção, teriam criado um ambiente mais propício às negociações. 
Há mais de quatro anos que a Petrobras e a Ancap buscam um acordo, segundo o jornal.Um dos entraves à realização do negócio, de acordo com fontes sindicais, seriam os passivos da distribuidora de gás, que já teriam sido quitados pela Petrobras. Agência Estado 
BZ-É necessário vender ativos para capitalizar a empresa e prepara-la para o futuro, mas há que se tomar o cuidado com os preços desses ativos, para não aumentar o já enorme prejuízo da empresa,

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