quarta-feira, 29 de março de 2017

DOCUMENTOS SOBRE CONTAS NA SUÍÇA MOTIVARAM PREVENTIVA DE EX-GERENTE DA PETROBRÁS, DIZ MORO

29/03/2017
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Roberto Gonçalves
O juiz Sérgio Moro afirmou, em decisão que deflagrou a Operação Paralelo, 39ª fase da Lava Jato, que documentação enviada pela Suíça sobre contas atribuídas ao ex-gerente da Petrobrás Roberto Gonçalves motivaram a prisão preventiva do ex-executivo. 
Gonçalves foi sucessor de Pedro Barusco, um dos delatores da Lava Jato, na estatal, e teria, segundo as investigações, teria dado continuidade aos esquemas de corrupção instaurados na estatal. 
Roberto Gonçalves foi preso temporariamente em novembro de 2015, na Lava Jato. Na época, a custódia não foi convertida para preventiva e o ex-gerente foi solto, depois de 10 dias detido. 
De acordo com Moro, naquela ocasião, ainda não havia “carga probatória suficiente, o que só foi somente agora satisfeito com a vinda da documentação das contas na Suíça”. 
O magistrado ainda pontuou que ainda não havia indícios de que Gonçalves ‘durante as apurações na Operação Lava Jato’, havia, ‘praticado novos atos de lavagem, apresentado documentos falsos ao Banco na Suíça para justificar as movimentações, e dissipado parte dos ativos mantidos no exterior’. 
“A prova nova e o surgimento superveniente dos fundamentos da prisão preventiva autorizam a sua decretação ainda que não tenha sido ela requerida ou decretada anteriormente”, conclui Moro. Estadão

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