03/03/2017
O empreiteiro Marcelo Odebrecht disse no depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral que pôs R$ 300 milhões à disposição do PT entre 2008 e 2014 e que doou metade desse dinheiro à campanha de reeleição de Dilma Rousseff.
O empresário não detalhou quanto desse valor era caixa dois.
Marcelo Odebrecht também relatou repasses ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas não esclareceu se a origem foi caixa um ou caixa dois.
Ele também falou sobre um jantar com o então vice-presidente Michel Temer, mas negou ter tratado de valores de campanha.
O depoimento de Marcelo Odebrecht era para esclarecer se houve dinheiro de caixa dois na campanha da chapa Dilma-Temer de 2014.
O ex-presidente da Odebrecht foi ouvido por quatro horas pelo ministro Herman Benjamim, relator da ação proposta pelo PSDB no Tribunal Superior Eleitoral.
As suspeitas são de abuso de poder econômico e político, o que significa que podem ter existido gastos de campanha acima do informado à Justiça Eleitoral, doações por meio de propina vindas de empreiteiras contratadas pela Petrobras e o pagamento indevido a gráficas contratadas pela campanha de Dilma. G1
BZ-Dos citados no depoimento de Marcelo Odebrecht, todos consideraram as declarações como mentirosas. Lembramos entretanto que o depoente está fazendo isso sob o regime de “delação premiada”, e que se for considerado como um mentiroso, perde todos os benefícios prometidos, sendo o principal deles, a redução substancial da pena. Sem a delação premiada, Marcelo Odebrecht poderá pegar uma pena de mais de 30 anos de cadeia, portanto...
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