09/03/2017
A segunda condenação do ex-ministro José Dirceu confirma seu papel central no esquema criminoso descoberto pela Operação Lava Jato na Petrobrás e a prática habitual por ele de crimes de corrupção e de lavagem.
As palavras são do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, que condenou nesta quarta-feira, 8, o petista a 11 anos e três meses de prisão – ele havia sido condenado em outra ação, a 2016, a 20 anos e dez meses de reclusão.
“Com o julgamento do presente caso, mais uma vez caracterizada a prática habitual de delitos e o papel central de José Dirceu de Oliveira e Silva no recebimento de propinas nos contratos da Petrobrás, eis que era considerado o responsável pela indicação e pela sustentação política de Renato de Souza Duque no cargo de Diretor de Serviços da Petrobras”, escreveu Moro, em sua sentença. Nesta ação, o ex-ministro foi condenado por ter recebido R$ 2,1 milhão em propinas para favorecer a contratação da empresa Apolo Tubulars pela Petrobrás por meio da diretoria de Serviços, ota do PT no esquema de corrupção da estatal, entre 2008 e 2012.
Também foram condenados o irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo Oliveira e Silva, foi sentenciado a seis anos e oito meses de prisão também por corrupção e lavagem. Estadão
BZ-Com mais esta condenação, Dirceu já soma mais de 34 anos de cadeia, apenas nos processos da Lava Jato.
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