domingo, 12 de março de 2017

TERMO DE POSSE DE LULA NÃO FOI “SITUAÇÃO HABITUAL”

12/03/2017 
Resultado de imagem para Lula Obstruindo a Lava Jato: charges


Em depoimento ao qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade, ex-assessor da Casa Civil de Dilma, Jorge Messias, conhecido como “Bessias”, até tentou defender a ex-chefe, mas deixou escapar que trama para empossar Lula não foi usual 
Em meio à grave crise que se instalara no governo Dilma Rousseff, em março do ano passado, um assessor ganhou ares anedóticos. 
O ex-subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, Jorge Rodrigo Araújo Messias, ficou mais conhecido como ‘Bessias’ pela referência feita por Dilma em áudio interceptado pela Polícia Federal. Em conversa telefônica com o ex-presidente Lula, Dilma lhe avisava que estava enviando ‘Bessias’ com o termo de posse para o cargo de ministro da Casa Civil. 
“E só usa em caso de necessidade”, alertou a presidente. 
O diálogo foi uma tentativa de obstruir a Lava Jato, porque a nomeação daria foro privilegiado a Lula e lhe tiraria das garras do juiz Sergio Moro. 
O caso está sob investigação da Polícia Federal. Personagem-chave, Messias foi ouvido pela PF em 22 de dezembro do ano passado. 
ISTOÉ teve acesso com exclusividade ao seu depoimento. O ex-assessor da Casa Civil admitiu aos investigadores que o procedimento adotado com o termo de posse não foi uma “situação habitual” e que a publicação de uma edição extra do Diário Oficial, como a que ocorreu para agilizar a nomeação de Lula, seria comum somente para “atos normativos urgentes”. 
Foi a primeira vez que Messias foi ouvido sobre o assunto. 
Com base nos elementos colhidos na investigação, o delegado Marlon Oliveira Cajado concluiu que Lula e Dilma atuaram para obstruir a Lava Jato e recomendou o envio da investigação à primeira instância, por eles não terem mais foro privilegiado. 
Segundo Messias, ele foi chamado pessoalmente pela então presidente Dilma Rousseff para resolver a questão do termo de posse. “Ao se preparar para sair para o almoço, recebeu uma ligação da então presidente Dilma, a qual lhe solicitou que levasse o termo de posse do ex-presidente Lula para colher a assinatura dele”. Questionado pela PF se Dilma lhe pediu que transmitisse a Lula alguma recomendação para uso do termo de posse, Messias respondeu negativamente. Segundo ele, o documento não estava assinado por Dilma e foi trazido de volta para seu gabinete na Casa Civil. Aguirre Talento/Revista ISTOÉ 
BZ-Vale lembrar que o então senador Delcídio, em pleno exercício do mandato, portanto sob a proteção do "FORO PRIVILEGIADO", foi preso por ordem do STF-Supremo Tribunal Federal, exatamente sob a acusação de ter obstruído a justiça e à Lava Jato. Preso, confessou que fez tudo a mando de Lula. Não se entende pois porque Lula que, a muito tempo está sem "foro privilegiado", e Dilma idem, depois de ser alijada da Presidência da República, recebem tratamento diferenciado.    

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