sexta-feira, 14 de abril de 2017

A REPÚBLICA DA ODEBRECHT

14/04/2017 
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Com um propinoduto oceânico, a empreiteira comprou as cúpulas do governo, do Congresso e dos principais Estados – um verdadeiro poder paralelo.  
Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo: “Essa questão de eu ser um grande doador é o quê? No fundo, é abrir portas. Tudo o que eu pedia gerava uma expectativa enorme de retorno” (Reprodução/VEJA) 
É espantoso: o Brasil vivia sob um cleptocracia cujas dimensões só agora começam a ser reveladas com nitidez – e o susto é generalizado. De tudo o que veio a público ao longo da semana passada, salta aos olhos que a República Federativa do Brasil talvez pudesse ser chamada de República Federativa da Odebrecht. 
A empreiteira, que cresceu inigualáveis 520% em dez anos antes da Lava-Jato, superando multinacionais como a Microsoft, literalmente comprou a cúpula do governo, a cúpula da Câmara, a cúpula do Senado e a cúpula dos principais governos estaduais. 
Comprou, à base de propinas ou dinheiro clandestino para campanhas, o poder nacional. 
Ao depor sobre o esquema, o empresário Emílio Odebrecht disse o seguinte: “A recente história do capitalismo brasileiro, desenvolvido ao longo das mesmas décadas nas quais a Odebrecht nasceu e se desenvolveu, nos mostra que essa interação entre o poder público e os agentes privados só foi possível porque as duas partes aceitaram jogar o mesmo jogo.” E que jogo! Nele, tudo podia ser comprado e vendido. Por Daniel Pereira/VEJA 
BZ-E tudo isso feito durante governos que diziam defender os sagrados interesses do povo brasileiro, que recebeu APENAS umas "merrecas" do Bolsa Família, a título de CALA A BOCA e iludir os mais humildes e menos informados, para conseguir-lhes os votos. Enquanto a Odebrecht e demais empreiteiras ganhavam dinheiro aos montes, respaldadas por políticos corruptos, a educação, saúde, saneamento básico, segurança pública pioraram visivelmente. Nesse mesmo tempo, políticos inescrupulosos controlavam os poderes, montaram um esquema de eternização no poder e ficaram ricos.  
QUE FARRA, HEIM?

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