26/05/2017
Ontem, o ministro da defesa, Raul Jungmann, transmitiu um recado das
Forças Armadas, tipo a quem interessar possa....:
“Dentro da Constituição TUDO, fora da Constituição,
NADA.
Isso significa que no caso da eventual saída de Temer (muito provável e
desejável que aconteça logo), o Congresso deverá eleger o novo presidente que
conduzirá o país até dezembro de 2018, e entregará o poder ao presidente eleito
em eleições diretas previstas para outubro de 2018, conforme reza a atual
Constituição em vigor. Qualquer coisa fora disso, é GOLPE.
O discurso das DIRETAS JÁ, mesmo tendo o grande apelo popular do voto
direto, não está previsto na Constituição, portanto é inconstitucional, é
GOLPE.
Fazer uma emenda à Constituição, para possibilitar as DIRETAS JÁ, é dar
ao país e ao mundo, uma demonstração de instabilidade constitucional. Não se
pode mudar a Constituição a qualquer momento, ao sabor dos ventos
oportunistas.
O risco de uma eleição indireta no Congresso, conduzida pelos políticos
que aí estão e que sabemos que são do modo que são, fisiologistas, sem
dignidade, sem hombridade, produzir um presidente pior do que os que já tivemos
ultimamente, é o risco que temos que correr, se queremos consolidar a
democracia no país.
A tese de eleições DIRETAS JÁ, nada mais é que uma manobra para salvar
os canalhas já processados e condenados pela Lava Jato, e outros com sentenças
em fase final de elaboração pelo Juiz Moro e outros magistrados.
Agindo desta maneira, as Forças Armadas estão corretamente exercendo o
seu papel constitucional, garantido a lei e a ordem, mostrando o seu desapego
pelo poder. Que continuem assim. BZ Press
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