terça-feira, 23 de maio de 2017

BANDITISMO OFICIAL

23/05/2017 
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O pedido da Procuradoria-Geral da República para abertura de investigação sobre o presidente Michel Temer elenca uma série de suspeitas que vão além da gravação de conversa com Joesley Batista, um dos donos da JBS, no Palácio do Jaburu.Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, há ao menos 15 elementos que justificam a abertura de inquérito. 
Algumas frases da gravação foram utilizadas pela PGR para afirmar que Temer teria dado anuência à compra do silêncio de Eduardo Cunha e de Lucio Funaro. 
Mas o inquérito autorizado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin se embasa também em outros pontos. Janot lista como prova, no pedido de abertura de inquérito, além da gravação da conversa de Temer, três outros diálogos, além dos anexos da delação premiada dos empresários e os documentos que a corroboram.
Apesar de questionar a legalidade do áudio, Temer confirmou trechos do diálogo. Ele admite ter ouvido de Joesley que o empresário estava “segurando” dois juízes federais para favorecê-lo em casos em que é investigado. 
O presidente não denunciou à Justiça a ação do empresário. No entanto, disse não tê-lo feito feito por não ter acreditado em sua história. 
“E por isso mesmo eu devo dizer que não acreditei na narrativa do empresário de que teria segurado juízes etc.”, afirmou no pronunciamento. Camila Mattoso, Letícia Casado, Talita Fernandes e Angela Boldrini – Folha de São Paulo

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