23/05/2017
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| Os irmãos Joesley e Wesley |
O presidente da J&F e da JBS, Joesley Batista, está sob suspeita de haver preparado meticulosamente sua saída do País, por isso se articula na Câmara a criação de uma CPI para investigar o esquema.
Ao vazar a delação, o grupo já havia reduzido o Brasil a apenas 20% de operação, concentrando 70% de tudo nos Estados Unidos, a nova pátria dos delatores.
O País que financiou o grupo virou “passado”.
Financiado pelo BNDES nos governos Lula e Dilma, o grupo J&F/JBS saltou seu faturamento dos R$4 bilhões em 2007 para R$170 bilhões.
Antes da delação, o “americanófilo” Joesley já vivia a maior parte do tempo nos EUA. Mas precisava se livrar das investigações no Brasil.
Com o esperto acordo de delação, os controladores da J&F/JBS se livraram de pelo menos 5 operações/ações penais muito cabeludas.
Os delatores também deixam para trás dívida de R$1,8 bilhão junto ao INSS e a devolução dos quase R$13 bilhões que tomaram do BNDES. Cláudio Humberto
BZ-Não é a primeira vez que “empresários-bandidos” fazem esse tipo de operação. Também não consigo entender porque a delação premiada dos açougueiros-bandidos, tem tão mais vantagens que a dos construtores-bandidos.
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