10/07/2017
José Dirceu deve estar mais tenso do que nunca. Muito antes de Antonio Palocci começar a fazer delação premiada, Dirceu já dava sinais de receio com os movimentos do correligionário.
Quando estava na cadeia de Curitiba, virava e mexia, ele apostava que Palocci estava dando com a língua nos dentes.
Nessas ocasiões, quem o acalmava era Eduardo Cunha.
A maré virou. Agora, a desconfiança do petista procede, e, para piorar, Cunha busca a delação.
Prestes a ser concluída, a delação de Antonio Palocci tem um anexo que entra e sai da versão final — sobre questões fiscais da Rede Globo.
Em junho, Moro condenou o ex-ministro a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Por Gabriel Mascarenhas/VEJA
BZ- Palocci já admitiu que as consultorias firmadas pela Projeto com grandes empresas, como a JBS, serviram apenas para disfarçar o pagamento de propina.
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