terça-feira, 4 de julho de 2017

APÓS PRISÃO DE GEDDEL, PLANALTO TEME CERCO DE JANOT A PADILHA E MOREIRA

04/07/2017 

Com a prisão do ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, nesta segunda-feira, 3, chamado de “mensageiro” pelo empresário Joesley Batista, da JBS, o Palácio do Planalto agora se preocupa com possíveis investidas do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). 
Investigados na Operação Lava Jato, eles são os auxiliares mais próximos do presidente Michel Temer. 
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pode agora tentar acelerar as apurações contra os dois peemedebistas, na avaliação de assessores do Planalto. 
Com isso, a prisão de Geddel na Operação Cui Bono, um amigo pessoal de Temer há mais de 30 anos, reacendeu a preocupação com a crise política, uma vez que a semana havia começado em um clima mais “tranquilo”, nas palavras de um aliado. 
Com as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira passada, de devolver as funções parlamentares de Aécio Neves (PSDB-MG) ao Senado e soltar o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o Planalto avaliava que poderia se concentrar nas articulações com a base para ter voto suficiente na Câmara para barrar a denúncia por corrupção passiva apresentada por Janot contra Temer.
São necessários 342 votos para dar prosseguimento da acusação. Estadão. 
BZ-Note que a prisão de Geddel foi determinada pelo Juiz Vallisney Oliveira, do TRF-1, em Brasília, o mesmo que já abriu um processo contra Lula na operação Zelotes.

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