terça-feira, 4 de julho de 2017

DENÚNCIA CONTRA COLLOR NA LAVA JATO É LIBERADA POR FACHIN PARA JULGAMENTO

04/07/2017
Resultado de imagem para Collor, corrupto> charges

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu enviar para julgamento na 2ª Turma do Supremo a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTC-AL), na Lava Jato, no contexto de uma organização criminosa relacionada à BR Distribuidora. 
Ainda não está marcada a data do julgamento, que poderá tornar Collor réu. 
Denunciado junto com mais 8 pessoas, Collor responderá por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. 
Além disso, tanto ele como os demais denunciados são acusados também do crime de organização criminosa. 
Segundo as investigações, pelo menos entre os anos de 2010 e 2014, mais de R$ 29 milhões em propina foram pagos ao senador em razão de um contrato de troca de bandeira de postos de combustível celebrado entre a BR Distribuidora e a empresa Derivados do Brasil (DVBR), bem como em função de contratos de construção de bases de distribuição de combustíveis firmados entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia. 
A suposta organização criminosa relacionada à BR Distribuidora atuaria voltada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro. Segundo a PGR, teria ocorrido em razão da influência do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) sobre a empresa. 
Os demais denunciados são: Caroline Serejo Medeiros Collor de Melo, esposa do senador; Luís Pereira Duarte de Amorim, considerado o "testa-de-ferro" do senador; Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, na condição de "operador particular" do senador; Luciana Guimarães de Leoni Ramos, esposa de Pedro Paulo; os assessores parlamentares Cleverton Melo da Costa (falecido), Fernando Antônio da Silva Tiago e William Dias Gomes; e Eduardo Bezerra Frazão, diretor financeiro da TV Gazeta de Alagoas. 
A denúncia foi assinada em 18 de agosto de 2015, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e foi aditada (ampliada) em março de 2016.  Breno Pires/Estadão
BZ-Depois de aprontar como presidente, o senador Collor voltou à politica nacional, embalado pelos votos dos alagoanos. Pelo que fez como presidente, já merecia ser banido da política. Não satisfeito, voltou a delinquir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).