10/08/2017
O deputado Tiririca, que elegeu vários deputados como seus votos sobrantes |
A comissão da Câmara que discute a reforma política aprovou na madrugada desta quinta-feira, 10, a alteração do sistema eleitoral para o chamado “distritão”.
A proposta foi aprovada com um placar apertado: foram 17 votos a favor, 15 contra e 2 abstenções. O presidente da comissão, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-SP), suspendeu os trabalhos do colegiado após a votação.
A discussão vai ser retomada às 10h desta quinta. O relatório apresentado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP) não previa a adoção desse modelo, mas um acordo foi costurado para que a alteração fosse aprovada via destaque ao texto.
O novo sistema determina que serão eleitos para o Legislativo os candidatos com mais votos em cada Estado, como ocorre hoje para a eleição de senadores e dos cargos do Executivo, como prefeitos, governadores e presidente.
O modelo tem apoio do presidente Michel Temer, e foi defendido em 2015 pelo então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje preso na Lava Jato.
Outra medida que foi aprovada pelos deputados foi a criação de um fundo público para financiar as campanhas.
O montante, em 2018, deve chegar a R$ 3,6 bilhões. Para valer para as eleições de 2018, a reforma tem de ser aprovada tanto no plenário da Câmara quanto do Senado até o final de setembro. Estadão
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