09/08/2017
O ex-deputado Pedro Corrêa (ex-PP) revelou, em delação premiada, homologada pelo relator da Lava Jato, Edson Fachin, pelo menos duas tratativas com o ex-presidente Lula sobre propinas para o Partido Progressista, ao qual foi filiado à época em que exercia cargo no Congresso.
Em uma delas, o petista teria ligado para o ex-diretor de abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, para conferir se as propinas ao Partido Progressista estariam sendo pagas ‘direitinho’ aos políticos da legenda.
O ex-parlamentar, condenado a 20 anos e 7 meses de prisão, na Operação Lava Jato, já havia prestado um depoimento antes de ter sua delação homologada como testemunha no processo envolvendo propinas da Odebrecht ao petista, entre elas, a compra do terreno onde supostamente seria sediado o Instituto Lula.
Naquele depoimento, prestado em junho à Justiça Federal do Paraná, o parlamentar cassado no mensalão e condenado na Lava Jato afirmou ao magistrado que não é ‘um desconhecido’ de Lula, assim ‘como ele afirmou’, em depoimento no processo sobre o triplex no Condomínio Solaris, no Guarujá, no qual o petista foi sentenciado a 9 anos e 6 meses de prisão por Moro.
Ele ainda exibiu fotos em eventos ao lado do ex-presidente e de seus ministros. Estadão
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