quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

JUIZ SUGERE A MALUF SAPATO ANTIDERRAPANTE NA PAPUDA

18/01/2018 
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O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) tem passado os dias no Complexo Penitenciário da Papuda à base de pizza por vontade própria e pode usar calçados antiderrapantes para se proteger de quedas, informou em sua decisão o juiz Bruno Aielo Macacari, da Vara de Execuções Penais (VEP) da Justiça Federal do Distrito Federal. Macacari negou nesta quarta-feira (17) o pedido da defesa para que o parlamentar de 86 anos cumprisse prisão domiciliar. 
De acordo com o juiz, a cela de Maluf na Papuda comporta seis pessoas, mas atualmente conta com apenas quatro detentos, “além de contar com portas mais alargadas e plenas condições de acessibilidade, o que em muito facilita o ingresso das equipes médicas em caso de urgência”. 
“No mais, também com vistas a proteger o reeducando contra o risco de quedas decorrente de sua idade avançada, poderá ele se servir de calçados antiderrapantes, como sugerido pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal)”, ressaltou o juiz. 
O juiz também comentou em sua decisão a preocupação da defesa com a dieta de Maluf. “Se o sentenciado tem passado os dias à base de mini pizza, refrigerante, café e água, como salientado pelo parecerista contratado pela defesa, tal fato decorreu exclusivamente de ação voluntária dele. Isso porque os dois primeiros itens, vale dizer, mini pizza e refrigerante, jamais compuseram os cardápios dos internos, e foram livremente adquiridos e consumidos pelo próprio reeducando”, escreveu o juiz.
Macacari destacou que Maluf tem direito a quatro refeições diárias no complexo penitenciário, cujos cardápios são escolhidos por nutricionistas. “Ademais, sendo esse o seu desejo, poderia receber alimentos outros, inclusive frutas, por meio de visitantes ou advogados, desde que abrangidos os alimentos entre aqueles de ingresso permitido no estabelecimento prisional, mediante prévia aquiescência dos profissionais de saúde”, completou o juiz. Estadão Conteúdo 
BZ-O Juiz Bruno Macacari, da vara de Execuções Penais do Distrito Federal, negou o pedido de prisão domiciliar dos advogados de Paulo Maluf.

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