ESCANDALÔMETRO

28/02/2013

DEPUTADO LIDERA MOVIMENTO POR AUMENTO DE VERBA PARA CONTRATAR ASSESSORES NA ASSEMBLÉIA 

Servidores da Assembléia acham que o deputado Reinaldo Braga "perdeu a noção"

 O deputado estadual Reinaldo Braga (PR) está liderando movimento na Assembleia Legislativa para tentar aumentar a verba para a contratação de assessores no Conselho de Ética de R$ 38 mil para R$ 78 mil. Detalhe: não há registros de reuniões do Conselho, o que significa que seus integrantes quase não trabalham sobre o tema. Como não integra a mesa diretora da Assembleia, onde a iniciativa tem que ser apresentada, Braga teria conseguido um aliado no colegiado. Trata-se do deputado estadual Rogério Andrade (PSD) , cujo mandato está em xeque a partir de uma ação do colega Ricardo Gaban (DEM), que o acusa de ser um dos campeões de faltas no Legislativo. Servidores que denunciaram a manobra ao Política Livre temem que a iniciativa, se aprovada, desencadeie um movimento pelo aumento da verba para contratação de assessores em todas as comissões da Assembleia. Já pensou quanto os contribuintes baianos não teriam que desembolsar para custear a nova farra? Com a palavra, com a máxima urgência, o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), presidente da Casa. (POLÍTICA LIVRE) 

ENIGMA NO TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS 

por Samuel Celestino 

Há um enigma que deve estar criando problemas no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Descobriu-se, na nova administração municipal, que somente a derrubada das barracas de praia de Salvador custou nada menos que R$ 28 milhões, quando o valor inicial era de tão somente R$ 2 milhões. A empresa envolvida na história praticamente ninguém conhece, chama-se PJ. O processo que corre no TCM está a cargo de um competente conselheiro, Fernando Vita. Espera-se que o Ministério Público tome conhecimento do ocorrido. 

 INBEV É ACUSADA DE ADULTERAR CERVEJA NOS EUA 

Consumidores americanos entraram com um processo acusando a multinacional Anheuser-Busch Ibev (AB Inbev), de controle belgo-brasileiro, de diluir com água dez de suas marcas de cerveja, entre elas a Budweiser e a Michelob. Segundo as acusações incluídas no processo, a Anheuser-Busch teria ‘acelerado vigorosamente suas práticas enganosas’ após ter sido comprada pela belgo-brasileira Inbev, em 2008, em um processo de fusão que criou a maior produtora de bebidas do mundo. ‘(A empresa) sacrificou a qualidade dos seus produtos para reduzir custos’, dizem os consumidores, que pedem uma indenização de US$ 5 milhões (R$ 9,9 milhões) à AB Inbev pelo teor alcoólico das cervejas supostamente não ser igual ao indicado em seus rótulos.Eles dizem basear suas denúncias em supostos relatos de ex-funcionários de fábricas de bebida da multinacional. Leia mais no G1.