quinta-feira, 7 de março de 2013

ESCANDALÔMETRO

07/03/2013


‘MARCHA’ PAGOU R$ 70 DE CACHÊ A MANIFESTANTES 



Além de sinais exteriores de opulência, como banners, bandeirolas e balões com os materiais mais caros do mercado, organizadores de “marcha” de sindicalistas, ontem, em Brasília, recrutaram milhares de pessoas na periferia do DF para fazer número, em troca de lanches, boné, camiseta e cachê de R$ 70,00. Estima-se que a “marcha” de mais de 40 mil participantes custou pelo menos R$ 3,2 milhões. 
Quem paga.... Há em Brasília escritórios que oferecem “manifestantes profissionais”, pagos com dinheiro do imposto sindical e de convênios do governo. 
Excursão... Uma centena de ônibus utilizados no transporte dos “manifestantes”, entre a periferia do DF e Brasília, custou entre R$ 600 e R$ 900 cada. 
Dinheiro a rodo... Custou ao menos R$ 140 cada um dos dois mil banners em material sintético, pendurados em postes de Brasília pelas centrais sindicais. (CLÁUDIO HUMBERTO)


ALIADOS DE RENAN VÃO COMPOR CONSELHO DE ÉTICA DO SENADO 



O Globo O PMDB e partidos governistas indicaram uma tropa de choque para o Conselho de Ética do Senado, que poderá, eventualmente, discutir uma representação contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). No dia da eleição de Renan, a oposição anunciou que, se o Supremo Tribunal Federal aceitar a denúncia contra o senador, eles acionariam o Conselho de Ética. Na linha de frente estão senadores experientes do PMDB, como o presidente em exercício do partido, Waldir Raupp (RR), e o ex-líder do governo Romero Jucá (RO), além de João Alberto (MA) e Sérgio Souza (PR). João Alberto deve presidir o colegiado. O líder do PTB, Gim Argelo (DF), aliado de Renan, foi indicado.
BZ-Como sempre diz o jornalista da Folha, José Simão (Macaco Simão), o Brasil é o "país da piada pronta" . Se não fosse trágico, seria cômico, a "raposa cuidando do galinheiro.


PREFEITA DE IGAPORÃ PERDE CARGO; EX-PREFEITO ASSUME MANDATO



 David Mendes/O GLOBO
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) cassou, na noite desta quarta-feira (6), o registro de candidatura da prefeita de Igaporã, no sudoeste baiano, Rosana Cotrim (PR). A gestora substituiu o ex-prefeito e ex-candidato Deusdete Fagundes (PSB) a menos de 24 horas das eleições municipais de outubro do ano passado. Rosana foi eleita com 4.493 votos válidos (49,62%) contra 4.182 sufrágios validados (46,19%) do segundo colocado no pleito e ainda prefeito na época Newton Cotrim (PT), conhecido como Neto. Conforme denúncia da Procuradoria Regional Eleitoral (PGE), Deusdete teve o pedido de registro de candidatura indeferido e esperou até as vésperas das eleições para indicar a substituta. A PGE considerou a medida como uma “manobra política”, que possibilitou a eleição da nova postulante, considerada "candidata surpresa”, e vitoriosa nas urnas por uma diferença de 311 votos de Neto. “Boa parte do eleitorado de Igaporã, contudo, nada ou muito pouco sabia sobre a candidata, não teve acesso as suas qualificações básicas, como nome, partido, cargo almejado, vida pregressa e aptidão para o exercício da função pública, além de informações referentes ao embate de ideias com outros candidatos e à divulgação de suas propostas políticas”, afirmou na ação o procurador eleitoral Sidney Madrugada. Conforme apurou o Bahia Notícias, por cinco votos a um, a maioria dos desembargadores do TRE-BA acatou o recurso e determinou a imediata substituição do comando do município. Conforme decisão da Justiça Eleitoral baiana, o ex-alcaide Neto, que governou o município até dia 31 de dezembro de 2012, deverá ser diplomado e empossado ainda nesta quinta (7). 


OUROLÂNDIA: PRESIDENTE DA CÂMARA É PUNIDO POR FALHA EM LICITAÇÃO 



O Tribunal de Contas dos Municípios, nesta terça-feira (05), considerou parcialmente procedente o termo de ocorrência lavrado contra o presidente da Câmara de Ourolândia, Petrúcio de Souza Matos, imputando multa no valor de R$ 1 mil, em razão da ausência de remessa de 05 processos licitatórios realizados pelo legislativo, no ano de 2011, e não enviados quando do encaminhamento dos processos de pagamento mas, apenas, em resposta às justificativas mensais. Ainda cabe recurso da decisão. Em sua defesa, o gestor justificou que os documentos inicialmente faltantes e juntados posteriormente trazem o visto da Inspetoria, a significar que foram encaminhados à IRCE com os correspondentes processos de pagamento relativos à primeira parcela. Entretanto, a relatoria concluiu que o gestor não trouxe toda a documentação necessária que pudesse desconstituir, cabalmente, a totalidade das irregularidade apontadas, embora se trate de falhas de natureza técnico-formal que não chegam a invalidar o procedimento licitatório, cujos contratos decorrentes, ao que tudo indica, já se encontram inteiramente cumpridos, tendo a respectiva despesa, no montante de R$ 100.880,00, se comportado dentro dos limites da razoabilidade e da economicidade, atingindo, no exercício, o percentual de 11,78% da receita do Órgão decorrente das transferências dos duodécimos devidos.

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