08/05/2013
AFIF: O HOMEM ERRADO NO LUGAR ERRADO
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| A "versatilidade" de Afif |
Escolhido por Dilma Rousseff para o cargo de ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos aceitou prontamente o convite que lhe permitirá, simultaneamente, engordar o mastodôntico primeiro escalão, entrar na farra dos gastos públicos e adubar a horta de inutilidades resultantes de cruzamentos oportunistas.
Eleito há dois anos e meio na garupa de Geraldo Alckmin, Afif é um vice-governador sem nada de relevante a fazer. Tem tempo de sobra para também não fazer nada na pior equipe ministerial de todos os tempos. Com o número 39 nas costas, vai sentir-se em casa.
Na campanha presidencial de 1989, durante um debate na Band, o candidato Guilherme Afif Domingos teve a má ideia de cutucar Mário Covas com a pergunta provocadora: “Com qual das duas caras você vai se apresentar nessa eleição?” Resposta de Covas: “Eu acho que tenho só uma cara, mas, se eu tivesse várias, certamente todas elas teriam vergonha”.
O desfecho do negócio que o tornou ministro reafirma aos berros que é Guilherme Afif Domingos quem tem duas caras ─ ou mais. E nenhuma vergonha. É o homem errado no lugar errado, o que confirma o acerto da indicação. (AUGUSTO NUNES/VEJA)
DILMA AGRADECE APOIO À ELEIÇÃO DE ROBERTO AZEVÊDO PARA A OMC
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| A presidente Dilma e o embaixador Roberto Azevedo. novo presidente da OMC. |
A presidente Dilma Rousseff agradeceu nesta terça-feira (7), em nota, pelo apoio recebido “de governos de todo o mundo” à escolha do diplomata brasileiro Roberto Azevêdo para o comando da Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo Dilma, a decisão não é uma vitória do Brasil, nem de um grupo de países, mas da própria OMC. Azevêdo será o próximo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o órgão máximo do comércio internacional, a partir de setembro, segundo o Itamaraty. O anúncio é informal; a confirmação oficial será feita pela OMC na quarta-feira (8). É a primeira vez que um brasileiro assume o comando do órgão, e a segunda tentativa. Em 2005, quando Pascal Lamy foi eleito, o Brasil lançou Luiz Felipe de Seixas Corrêa para o posto. Desde sua fundação, em 1995, nunca um brasileiro ocupou a presidência da OMC, responsável por conduzir as rodadas que visam à liberalização do comércio mundial. Um dos grandes desafios do novo chefe da OMC será reativar as negociações da Rodada Doha para liberalizar o comércio mundial, em ponto morto há anos. Leia mais no G1.



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