08/06/2010
O Brasil venceu a Tanzânia por 5 a 1, nesta segunda-feira, no estádio Nacional, em Dar Es Salaam, e finalizou a sua preparação para a Copa do Mundo 2010. Apesar de cansada após jogo contra a Ruanda ontem (6), a Tanzânia chegou a assustar a equipe brasileira no primeiro tempo, sobretudo pelo lado esquerdo da defesa brasileira, já que Michel Bastos atacava demais e cedia muitos espaços.
O Brasil venceu a Tanzânia por 5 a 1, nesta segunda-feira, no estádio Nacional, em Dar Es Salaam, e finalizou a sua preparação para a Copa do Mundo 2010. Apesar de cansada após jogo contra a Ruanda ontem (6), a Tanzânia chegou a assustar a equipe brasileira no primeiro tempo, sobretudo pelo lado esquerdo da defesa brasileira, já que Michel Bastos atacava demais e cedia muitos espaços.
Mesmo retraída, a seleção brasileira abriu o placar aos 10 minutos com Robinho. O jogador recebeu o passe dentro da área e chutou cruzado para marcar. Antes, no entanto, o jogador havia dominado com o braço no começo da jogada. O auxiliar levantou a bandeira, mas o árbitro mandou seguir.
A Tanzânia continuava chegando bem, e Gomes demonstrava segurança no gol. Depois de levar pressão, o Brasil marcou o segundo em um avanço de Michel Bastos pela esquerda. Ele cruzou para Robinho marcar de cabeça.
Na segunda etapa, dentre várias substituições, Dunga foi ousado e testou Ramires de segundo volante. A troca deu certo. O meio-campista do Benfica apareceu como elemento surpresa, driblou um zagueiro e marcou o terceiro.
Depois, Kaká ainda marcou o quarto, de peito, após aproveitar cruzamento da direita. A Tanzânia ainda conseguiu diminuir no final. Azziz aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou com força. Ramires, nos acréscimos, fez o quinto, de cabeça.
Os contragolpes em velocidade eram puxados sobretudo por Robinho e Michel Bastos, que chegou a dar muito espaço em seu setor defensivo, na lateral esquerda. Kaká, mesmo ainda tímido em campo, marcou para o time na segunda etapa.
Do time considerado titular, apenas o goleiro Julio Cesar, com dores nas costas, não atuou -- ele ficou em Johannesburgo, na África do Sul. Ele foi substituído por Gomes.
O Brasil entrou com Gomes; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luis Fabiano. Com informações da FolhaPress.
A Copa do Mundo, que começa na próxima sexta-feira, tem seguro de US$ 9 bilhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Lloyds of London, sindicato inglês que reúne as maiores seguradoras, corretoras de seguro e resseguradoras do mundo. (TRIBUNA)
Para o mundial, foram feitos vários seguros. A principal cobertura é a de "property" (ou propriedade), que inclui os 10 estádios e os locais de treinamento das 32 seleções que participam da Copa, que ficou em US$ 4,34 bilhões.
A segunda cobertura é chamada de contingenciamento e ficou em US$ 4,34 bilhões, segundo o Lloyds. Esse contrato está relacionado aos negócios envolvidos para a realização da Copa, como patrocinadores, redes de televisão que vão transmitir os eventos e prêmios aos ganhadores. A apólice cobre o cancelamento ou adiamento de jogos pelos mais diversos fatores, como problemas administrativos ou mau tempo.
A terceira cobertura é de responsabilidade civil, que cobre danos causados a terceiros durante a realização do mundial. Já foram vendidos 2,75 milhões de ingressos e essa apólice cobre eventuais dados causados a esse público, como acidente em um estádio. Essa cobertura é de US$ 290 milhões, segundo comunicado do Lloyds.
No pacote de apólices para a Copa do Mundo há ainda o seguro de vida e acidentes pessoais de cada jogador. Um craque no auge da carreira pode ter seguro individual de US$ 72,3 milhões, em uma apólice que cobre, durante 24 horas por dia no período da Copa, invalidez permanente e morte acidental. Um jogador sem histórico de lesões pode ter cobertura de US$ 58 milhões.
Há também o seguro de imagem do craque, contratado para eventuais danos que possam ser causados a sua reputação. Essa apólice está em US$ 14,5 milhões, em média. A cobertura, em muitos casos, inclui, além de danos à imagem, a proteção de uma parte específica do corpo, no caso de um jogador de futebol, o pé.
Os sinistros em Copas são raros. Apenas uma vez na história uma Copa do Mundo foi cancelada, segundo o Lloyds. Foi nos anos 30, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial, que impediu a realização dos Mundiais de 1942 e 1946. Os nomes das seguradoras e resseguradoras envolvidas nas apólices da África do Sul não foram divulgados. (A TARDE)
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