sábado, 4 de dezembro de 2010

INFLAÇÃO VAI FICAR NA META, DIZ MANTEGA

04/12/2010

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira que a inflação está sob controle e não vai escapar da meta do ano, fixada em 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. O IPCA acumulado em 12 meses está hoje em 5,2%. Ele novamente defendeu que a variação de preços está influenciada por efeitos sazonais e que a inflação está acomodada, se forem expurgados dos índices os itens alimentação e combustíveis. As declarações ocorreram a seis dias de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidir os rumos da Taxa Selic, hoje a 10,75% ao ano. Diante da escalada do IPCA nos últimos meses e de declarações recentes da autoridade monetária, cada vez mais agentes de mercado passaram a apostar em retomada da alta dos juros este mês ou em janeiro. Há um mês, a expectativa era de que isso acontecesse apenas em abril. (O Globo)
BZ-O Banco central anunciou que vai "enxugar" o mercado em R$ 61bilhões, visando diminuir a liquidez, aumentar juros, diminuir o endividamento da população. Isso significa esforço ara deter a inflação que nesse momento está em alta.

Um comentário:

  1. Mercado ouriçado

    Causou grande rebuliço no mercado financeiro, no fechamento desta semana, as medidas anunciadas pelo Banco Central para frear o crédito no País e esfriar o consumo, com objetivo de combater o aumento da inflação. Isto porque as medidas levaram a um entendimento, entre especialistas econômicos, de que o pacote anunciado pelo BC fará com que a taxa básica de juros seja mantida no mesmo patamar em que se encontra, na última reunião do ano do Copom que será realizada na próxima semana. Como as apostas no mercado de juros futuros era de um aumento no mínimo de 0,25%, a simples interpretação de que as medidas desta sexta eliminam a necessidade da mexida na Selic (até porque já farão os juros bancários aumentarem) causou depressão nos especuladores. Agora, a última esperança dessa turma é que Meirelles dê uma de Papai Noel e banque mais um presentinho para o mercado, aumentando a taxa básica.

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