DECISÃO SOBRE FIM DE SIGILO ETERNO FICARÁ PARA DILMA
O presidente Lula vai deixar para sua sucessora, Dilma Rousseff, a decisão sobre o fim do sigilo eterno de documentos classificados como ultrassecretos. A definição se deu na semana passada, após acabar sem acordo reunião entre Itamaraty, Ministério da Defesa e Casa Civil. Dentro do governo, vários setores defendem o fim do sigilo eterno. Em conversas reservadas, o próprio Lula e a presidente eleita manifestam simpatia pela proposta. Leia mais na Folha.
A PAULISTADA
Ilimar Franco
Os governadores Jaques Wagner (BA) e Marcelo Déda (SE) e o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) estão inconformados com o processo de formação do novo governo.
Eles eram interlocutores privilegiados do presidente Lula, mas não são de Dilma Rousseff.
Em reunião com senadores do PT, Dias reclamou que há “excesso de paulistas” no novo governo.
Eles querem mais espaço para o PT do Nordeste e estão apreensivos com o crescimento do governador Eduardo Campos (PSB-PE).
FRASE DO DIA
Não sou a presidente do Brasil [hoje], mas me sentiria desconfortável, como uma mulher eleita presidente, em não dizer nada contra o apedrejamento. (Dilma Roussef, presidente eleita)
FRASE DO DIA
Não sou a presidente do Brasil [hoje], mas me sentiria desconfortável, como uma mulher eleita presidente, em não dizer nada contra o apedrejamento. (Dilma Roussef, presidente eleita)
Não votei nesta senhora por achá-la uma postiça do maior farsante da história do "nunca dantes". No entanto, logo após o mensalão, passei a vê-la como o esteio da administração pública no Brasil, já que o padrinho dela não tem a menor idéia do que seja isto, e mesmo que tivesse passou oito anos de basófias e a se auto-intitular uma metamorfose ambulante, auto-justificando a quantidade de mentiras e descompromissos com o que dizia e fazia. Esta afirmativa dela e a postura de uma contenção fiscal, contrária a farra irresponsável que nos leva a uma bolha de crescimento em um castelo de cartas, me faz ter esperanças de que afinal o prejuízo da eleição dela possa ser apenas moral. É muito triste ter a primeira presidenta eleita no Brasil por um farsante que se desdobrou em criar fantasias e ilegalidades para fazê-la presidente com o único propósito machista e egoista de voltar sem nunca ter saido.
ResponderExcluirBela marca
ResponderExcluirEm uma entrevista publicada ontem pelo "The Washington Post", Dilma voltou a se colocar firmemente contra o apedrejamento da iraniana Sakineh Ashtiani, condenada por adultério. A presidente eleita ainda disse, com todas as letras, que discorda da abstenção do Brasil na votação na ONU de uma resolução que condena violações de direitos humanos no Irã. Como muito bem colocou Eliane Cantanhêde em sua análise na "Folha", as declarações, somadas à escolha de Antônio Patriota, mostram uma disposição de Dilma para mudar (antes tarde do que nunca!) a posição do Brasil no tema. Se mantiver a palavra, pode fazer dos Direitos Humanos uma bela bandeira e marca de seu governo, se distanciando muito do que a política externa de Lula tem feito nestes últimos oito anos.
'Grandes figuras'
ResponderExcluirA Dilma foi de uma felicidade tremenda ao convidar para o seu governo o Gilberto Carvalho, aquele envolvido no caso Celso Daniel (grande amigo do Lula) e o Antonio Palocci, que entrou na privacidade do caseiro, ao rastreá-lo na Receita Federal. Duas grandes personalidades. Se demorar mais um pouqunho, ele fica também com o chumbeta de jornalista, o Franklin Martins. Pode ainda de quebra, trazer de volta a Dra. Erenice a aí seu governo estará completo. Vai muito bem presidenta.