sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

TRANSIÇÃO PRESIDENCIAL

24/12/2010

‘PAULISTÉRIO’ É CRÍTICA INTERNA AO PT
O governador explicou também a crítica feita ao chamado “paulistério” que irá compor a gestão de Dilma Rousseff. Para ele, o debate sobre o maior espaço dado aos petistas de São Paulo não é uma crítica ao governo. “É uma crítica interna ao PT que, na minha opinião, não enxerga o conjunto da floresta. Não é nem por má fé, por maldade não. É porque o vício do cachimbo deixa a boca torta. A gente (o PT) nasceu em São Paulo, nasceu em São Bernardo, a maioria dos primeiros quadros foi formada lá, e o PT não se organiza por tendências regionais”, relatou. Segundo o petista, pela importância do Nordeste, inclusive na vitória da presidente eleita nas últimas eleições, as lideranças regionais da sigla poderiam ter uma presença mais expressiva. “Eu acho que o PT ainda tem a cabeça com o centro de gravidade mais ao Sul”, aquilatou. (BN)

MINISTÉRIO DE DILMA MANTÉM FATIA DE PODER DO PT E DESAGRADA A ALIADOS
Sem produzir surpresas, Dilma Rousseff concluiu nesta quarta-feira, 22, a montagem de um ministério à imagem e semelhança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PT, partido da presidente eleita, ficou com a maior fatia do poder: 17 das 37 cadeiras. Trata-se da mesma cota que a legenda detém nesta hoje na Esplanada. Apesar da fisionomia de continuidade do governo Lula, a escalação da equipe causou descontentamento entre quase todos os aliados. O PMDB do vice eleito, Michel Temer, continuou com seis assentos no primeiro escalão, embora o ministro da Defesa, Nelson Jobim – filiado ao partido – seja carimbado como “cota pessoal” de Dilma e Lula. Leia mais na Folha.

CARDOZO LEVA A DILMA LISTA TRÍPLICE PARA PF
Vannildo Mendes, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O futuro ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, entregou à presidente eleita Dilma Rousseff uma lista tríplice com os nomes dos mais cotados para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal, em substituição ao delegado Luiz Fernando Corrêa. A decisão, porém, ficou para depois do Natal.
A Polícia Federal é uma das instituições mais sensíveis da máquina federal e terá papel central no plano nacional de segurança pública do novo governo. Cardozo filtrou os nomes após uma semana de sondagens à própria PF, ao Ministério da Justiça - ao qual o órgão é vinculado - e aos ex-ministros Márcio Thomaz Bastos e Tarso Genro.

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