quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

NACIONAIS

26/01/2011

DILMA MOSTRA FACE TÉCNICA NA ESTREIA EM DAVOS
A presidente Dilma Rousseff despachou para Davos uma equipe eminentemente técnica para a apresentação de seu governo às grandes corporações globais, que se reúnem todo janeiro nessa cidadezinha dos Alpes suíços, no encontro anual do Fórum Econômico Mundial. Não deixa de ser um sinal de como quer que seu governo seja percebido internacionalmente, mais gerencial do que político, como ela própria, de resto. Dilma nem aceitou o convite feito pelo Fórum, que começa amanhã, nem escalou ministros mais políticos, como Antonio Palocci Filho (Casa Civil) ou Guido Mantega (Fazenda). A representação do país estará formada pelos presidentes do BC, Alexandre Tombini, e do BNDES, Luciano Coutinho, e pelo chanceler Antonio Patriota. Em Davos, a partir de quinta, o chanceler Antonio Patriota terá agenda de chefe de governo, em reuniões bilaterais com representantes de dez países, além de Pascal Lamy, da Organização Mundial do Comércio. (FOLHA)
BZ-Mais outra diferença entre a presidente Dilma e seu antecessor. Para alguns eventos, a presidente manda sua equipe, o que é correto e preserva a figura presidencial.  

 
DILMA ROUSSEFF QUER ‘TIME’ NOS DIREITOS HUMANOS
O presidente Fernando Henrique Cardoso criou a Comissão de Mortos e Desaparecidos e estabeleceu o direito à indenização aos perseguidos pela ditadura militar. Seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, continuou pagando reparações, abriu arquivos e preparou o projeto de lei que cria a Comissão Nacional da Verdade, para esclarecer violações de direitos humanos naquele período. A meta de Dilma Rousseff agora é conseguir a aprovação do projeto no Congresso e terminar o mandato com a comissão funcionando. A estratégia do governo para atingir esse objetivo já foi delineada. Em primeiro lugar acertou-se que os ministros envolvidos com o assunto deverão trabalhar juntos, evitando a discussão presenciada no governo anterior entre Paulo Vannuchi, de Direitos Humanos, Nelson Jobim, da Defesa, e, por tabela, Tarso Genro, da Justiça. O trio atual, formado por Maria do Rosário, Jobim e José Eduardo Martins Cardozo toca afinado, com a seguinte orientação: a comissão é um projeto do governo e não deste ou daquele ministério, portanto, todos devem atuar como um time. (Agência Estado)

DILMA TERÁ DESAFIO DE INDICAR SEIS NOVOS MINISTROS PARA O JUDICIÁRIO
Somente neste primeiro ano de governo, a presidenta Dilma Rousseff terá de escolher seis novos ministros para o Judiciário. Dentre os tribunais que precisam de novos líderes, estão o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça e o Superior Tribunal Militar. Até agora, a certeza paira apenas sobre o nome do atual advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para a vaga do STF. Porém, o maior desafio de Dilma será preencher três vagas do STJ, que estão desocupadas há meses, e devem ser preenchidas por integrantes da OAB, que já elaborou listas tríplices com sugestões mas os ministros do STJ rejeitaram. O impasse azedou o clima entre a OAB e os integrantes da Corte. Além das vagas ociosas, Dilma precisará escolher um substituto para o ministro Hamilton Carvalhido, que se aposenta em 2011. (O Globo)

NELSON JOBIM NEGA REABERTURA DO PROCESSO DE CAÇAS
Pedro Dantas, da Sucursal do Rio
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou nesta terça, 25, que a presidente Dilma Rousseff tenha cogitado a possibilidade de reabrir licitação ou adiar os prazos para definição da compra de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB). Em visita ao Complexo do Alemão, no Rio, para inauguração de uma agência do Banco do Brasil, ele classificou de "balbúrdia" informações de que a presidente tenha considerado reabrir o processo para entrada de novos candidatos.
"Está claro que essa balbúrdia está sendo criada por empresas que não são concorrentes e querem entrar no processo", afirmou o ministro. Ele negou a volta ao páreo do caça russo Sukhoi-35. "Os russos foram desqualificados lá atrás. No início do processo", declarou.

BASTOS PERDE FORÇA NO GOVERNO E NA JUSTIÇA
Com discrição, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) se livra dos indicados do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos para postos chave no ministério. Após a queda da droga de ex-secretário Pedro Abramovay, que defendia pena branda para “pequenos traficantes”, Cardozo ignora a pressão da turma do ex-ministro e escolhe Vinícius Carvalho, conselheiro do Cade, para ocupar a Secretaria de Direito Econômico.
Ex-eminência parda. Agindo à sombra, no governo Lula, Thomaz Bastos indicou amigos para cargos e influiu na escolha de ministros de tribunais superiores. (CLÁUDIO HUMBERTO)
BZ-Bastos era um dos homens de confiança de Lula, para assuntos jurídicos, e muitas vezes o ajudou a infringir a lei.




Um comentário:

  1. Jobim e os desvios de conduta
    Nelson Jobim afirmou nesta terça (25) que o Exército não vai aceitar desvios de conduta de militares e que a decisão do Exército de investigar e afastar os militares citados em atos ilícitos é importante para que desvios de conduta não “contagiem” os demais militares. Esse 'bostalhão" não deve saber que o Exército nunca aceitou desvios de conduta de seus militares. Nas Forças Armadas, diferentemente do que acontece no governo do qual ele faz parte, denúncias são apuradas e, quando é verificado algum delito não há liminares, 'negociatas' ou desculpas de que se tratou de 'coisa de aloprado', como ele deve ter se acostumado a ver em sua vida profissional de advogado e agora como membro do governo.

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