Nos últimos dois anos, diminuiu a presença na escola de adolescentes beneficiários do Bolsa Família. O programa determina que, para que seus pais não percam o benefício, jovens de 16 e 17 anos frequentem ao menos 75% das aulas. Aqueles que cumprem essa regra caíram de 95,1%, em 2008, para 94,2%, em 2009, e 91,7%, em 2010. Hoje há 1,3 milhão de adolescentes inscritos no Bolsa Família. Desse montante, 80% têm a frequência acompanhada pelo governo. Entre os adolescentes que não seguem essa regra, 3 em cada 4 nem sequer justificam suas faltas na escola, o que poderia ser feito com a entrega de um atestado médico, por exemplo. Para efeito de comparação, entre as crianças de 6 a 15 anos atendidas pelo programa, a frequência mínima exigida em sala de aula é de 85%, e 96,7% delas cumprem a regra. A frequência escolar é uma das condicionalidades do programa. Quem não a cumpre pode perder o benefício. O cancelamento só ocorre após o governo constatar que o adolescente não teve a frequência exigida ao longo de um ano inteiro. Leia mais na Folha (para assinantes).
BZ-Um dos propósitos do bolsa-família é exatamente evitar que as famílias pobres usem seus filhos em trabalhos diversos, com a finalidade de aumentar a renda familiar. Lugar de criança é na escola. Nâo ao trabalho infentil.
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