quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CENTRAIS DIZEM TER MAIORIA PARA MÍNIMO DE R$ 560

16/02/2011

As centrais sindicais apostam que conseguirão um acordo com o governo para aprovar na Câmara um salário mínimo de R$ 560. O valor R$ 15 acima do que quer o Planalto seria uma antecipação de parte do reajuste previsto para 2012. Até o final da tarde de ontem, os sindicalistas acreditavam ter o apoio de mais da metade da Câmara para a aprovação do novo valor. Mesmo confiantes na possibilidade de derrubar o mínimo proposto pelo governo, eles defendem um acordo com o Planalto, ainda que na última hora, para evitar o confronto dentro da própria base aliada. Os principais líderes sindicais são filiados a partidos que apoiam o governo Dilma. A votação está prevista para amanhã. A proposta dos sindicalistas é considerada “simpática” pelo relator da matéria, Vicentinho (PT-SP), ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Mas o governo, por enquanto, diz não abrir mão de aumentar o salário mínimo apenas para R$ 545. Ontem, o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, negou a hipótese de um plano “B”, como querem as centrais. Leia mais no Congresso em Foco.

Um comentário:

  1. Parece que alguns gênios ainda não perceberam que, caso sejam aprovados os R$ 545, o governo Dilma PERDE GANHANDO, entendem? Tão logo se conheça o resultado, vamos ver se os parlamentares da base promovem aquela gritaria eufórica, punhos no ar, cumprimentos efusivos. Tenho comigo que não! A aprovação dos R$ 545 pode até evidenciar que o governo detém o controle da Câmara, mas não chega a ser esse um valor a comemorar, especialmente num momento de repique inflacionário. Qual é o papel da oposição? É defender, por exemplo, os R$600, mesmo sabendo que vai perder. Aliás, sabedora disso, eu diria que a defesa fica até mais fácil. 'Mas então para quê? Só para apostar no quanto pior, melhor?' Claro que não! Se o 'pior' é o valor maior, tudo bem: não vai passar mesmo! As oposições estão diante da primeira chance de confrontar o discurso da candidata Dilma com as escolhas da rainha Dilma. Há cinco meses, ela chegava perto de chutar a bunda de quem falasse sobre ser necessário ajustes e cortes!

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