quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

ESCANDALÔMETRO

03/02/2011

SARNEY DEFENDE MORALIDADE, ÉTICA E TRANSPARÊNCIA
O presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), defendeu nesta quarta-feira a moralidade, a ética e a transparência no trabalho dos parlamentares. No discurso de abertura da 54ª Legislatura, ele disse que não é aceitável “qualquer arranhão” nos procedimentos éticos. Na gestão passada, Sarney respondeu a processos no Conselho de Ética pelo escândalo dos “atos secretos” do Senado. - Volto a repetir aqui que o nosso trabalho exige a sedimentação de uma profunda consciência moral de nossas responsabilidades e a obstinada decisão que devemos ter cada um de não cometer erros, de jamais aceitar qualquer arranhão nos procedimentos éticos que vem nortear a nossa conduta – disse Sarney. (Blog do Noblat)
BZ-O senador Sarney esteve envolvido em milhares de falcatruas, maracutaias, desvios de verbas na fundação que leva o seu nome, apartamentos em São Paulo comprados por laranjas, desmandos e corrupção no Maranhão, estado mais sub-desenvolvido da federação, controlado a mais de 40 anos pelo clã do senador. Nada foi investigado ou esclarecido até hoje. Vir a público e fazer esse tipo de declaração, é zombar da inteligência de todos nós. Acreditar nisso, equivale a acreditar que Irmã Dulce, nas horas vagas, era também traficante de cocaína.

ENVOLVIDOS EM ESCÂNDALOS SÃO FAVORITOS PARA CCJ
Apontadas como as mais importantes da Câmara e do Senado, as Comissões de Constituição e Justiça (CCJs) de ambas as Casas podem ser comandadas por parlamentares cujos nomes foram citados em escândalos recentes de corrupção. Para a CCJ da Câmara, o PT ainda não bateu o martelo, mas o mais cotado é o deputado João Paulo Cunha (SP). Ele é um dos réus do esquema do mensalão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, no processo que está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). No Senado, o PMDB escolheu Eunício Oliveira (CE), que teve seu nome e de uma de suas empresas citados no inquérito da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. A PF suspeita que uma empresa do senador teria se beneficiado do esquema que desviou dinheiro público e distribuiu propinas no Distrito Federal, no escândalo do mensalão do DEM. (Leia mais no Estadão)

NOVO MINISTRO DO SUPREMO PODE ESVAZIAR FICHA LIMPA
O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux definirá o destino da Lei da Ficha Limpa. Com a votação empatada em 5 a 5 no STF, caberá a Fux dar o desfecho ao caso, definindo o rumo de políticos que poderiam ser eleitos, mas foram barrados pela Justiça Eleitoral. Fux nunca se manifestou sobre o assunto, até porque não passava pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, pessoas que acompanham a trajetória do ministro, incluindo colegas de magistratura e advogados, arriscam que ele será contrário à possibilidade de fatos anteriores à aprovação da lei serem usados para impedir a candidatura de políticos. Se confirmado esse prognóstico, a aplicação da lei será esvaziada. Nesse caso, o Supremo teria de enfrentar outro imbróglio: tirar parlamentares do cargo para dar posse àqueles que foram barrados pela Lei da Ficha Limpa. (Leia mais no Estadão)
BZ-Se começar por aí, começará mal. A sociedade brasileira está a exigir moralidade na vida pública.

OAB PEDE QUE PROCURADORIA INVESTIGUE PRESIDENTE DO TCU
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu nesta quarta-feira que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, investigue possíveis irregularidades na atuação do presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Benjamin Zymler. A entidade também encaminhou ao TCU um ofício pedindo que seja revogada a resolução interna do tribunal que abre espaço para viagens dos ministros aos seus Estados de origem nos finais de semana e feriados. (Leia mais na Folha)

João Lyra, senador e rico usineiro.
DEZ MAIS RICOS TÊM METADE DO PATRIMÔNIO NO CONGRESSO
A elevada concentração de renda no Brasil está explícita no novo Congresso. Metade de todo o patrimônio declarado pelos 567 congressistas empossados ontem está nas mãos de apenas dez parlamentares, ou seja, de menos de 2% dos eleitos em outubro na Câmara e no Senado. Do montante de R$ 1,6 bilhão em bens declarados pelos 513 deputados e 54 senadores, R$ 792 milhões estão em nome desse pequeno grupo de multimilionários. Os dados fazem parte de levantamento feito pelo Congresso em Foco com base em informações prestadas pelos então candidatos à Justiça eleitoral. Na média, cada parlamentar declarou possuir R$ 2,9 milhões em imóveis, empresas, fazendas, veículos, objetos de arte, dinheiro em espécie e aplicações financeiras, entre outros bens. Leia mais no Congresso em Foco.

4 comentários:

  1. O tetra presidente do Senado, José Sarney, é realmente um grande gozador. Ele tem plena certeza que ninguém lhe dá crédito, quando fala em seriedade e ética. Para espezinhar a todos nós, são exatamente: Honestidade, moral e éticos, a retórica principal do seu discurso. Mas, tem culpa o Sarney? Claro que não. Em momento algum ele aplicou um golpe, usou armas para galgar as posições que na vida exerceu. Foram sempre os eleitores que "democraticamente" o catalputou para as elevadas posições da política Nacional. Foram eleitores analfabetos, carentes sem conhecimento político? Nem sempre. Aqueles que se poderia ter na conta dos mais qualificados eleitores do país o elegeram pela quarta vez para representá-los. Sarney goza de nossa cara, porque sabe que tem costas largas e gente poderosa que o apóia e, não será a revolta de boa parte da população q irá minar as estruturas do seu poder que tão solidamente edificou. De uns tempos para cá sempre diz que é a última vez q se candidatará. Será?

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  2. Senhor Zeca, não ouse falar mal do meu ídolo Sarney ! Ele é a vanguarda progressista e patriótica desse Brasil petista

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  3. Os mensaleiros....

    Fica muito difícil para um brasileiro qualquer, mesmo um daqueles vivendo na condição de minimamente esclarecido, entender e compreender a decadência do Legislativo Federal em nosso País. Decadência, sim; e quê decadência, gente civilizada do Bem! Sejamos honestos, alguém aí que tenha hoje seus cinquenta ou mais anos de idade e que já compreendia a política brasileira antes da ascensão do petismo, algum dia imaginou, só imaginou, ver uma disputa entre dois gigantes morais da estatura dos petralhas João Paulo Cunha e Ricardo Berzoini, pela pelo comando da CCJ da Câmara dos Deputados? Mein Gott, isto é coisa para se chorar no idioma dos Bontoc, grupo de humanos primitivos isolados no interior de uma pequena ilha do arquipélago da Indonésia... O mensaleiro televisivo e o carniceiro aloprado disputando entre si a presidência da Comissão permanente mais expressiva da Câmara Federal? Isto é demais para a inteligência até das capivaras do Pantanal do Mato Grosso do Sul. Me poupem, por favor!

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  4. A inutilidade dos 37 'Ministérios'
    Tenho certeza, de que Dilma Rousseff já percebeu que a quantidade de ministérios existente é absolutamente desnecessário e atrapalha mais do que ajuda. Esse absurdo foi montado para suprir a deficiência de seu antecessor que nunca administrou uma carrinho de pipocas e jamais faria qualquer coisa se não tivesse em cada setor alguém para o substituir. Além disso, precisava acomodar em algum lugar as porcarias que os eleitores renegaram. Dilma, pode não ter experiência como titular de governo porque nunca foi eleita na vida para qualquer cargo público, o que não a desqualifica para tal até prova em contrário. Mas, se aturar esse entulho que seu guru lhe deixou as coisas irão de mal a pior.

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