JORNALISTA EGÍPCIO MORRE BALEADO EM CONFRONTO NO CAIRO
Um jornalista egípcio morreu nesta sexta-feira vítima de tiros disparados durante confrontos entre partidários e opositores do presidente Hosni Mubarak, informou um jornal estatal. Ahmad Mohamed Mahmoud, trabalhava para o jornal Al-Ta'awun. Esta é a primeira fatalidade de um profissional da imprensa desde que as revoltas começaram.
Ahmed Mohamed Mahmoud, 36 anos, foi ferido a tiros por um franco-atirador perto da praça Tahrir, centro das manifestações no Cairo, quando cobria um conflito entre policiais e manifestantes. A edição digital do Al-Ahram, ao divulgar a morte do jornalista, disse que Mahmoud entrou em estado de coma em um hospital no dia 28 de janeiro, mas morreu nesta sexta-feira em decorrência dos ferimentos.
EGITO: CRISE DÁ PREJUÍZO DE US$ 310 MILHÕES POR DIA
O Globo
A crise política no Egito está causando prejuízos de US$ 310 milhões por dia no país, segundo cálculos divulgados nesta sexta-feira pelo banco francês Credit Agricole.
O banco revisou para baixo a previsão de crescimento da economia egípcia em 2011, reduzida de 5,3% para 3,7%. O ministro das Finanças do país, Samir Radwan, admitiu que as perdas vão ser "enormes", mas disse que ainda é cedo para falar em números.
Os bancos e o mercado de capitais do país passaram a semana toda fechados, assim como a maioria das fábricas. Centenas de milhares de turistas deixaram o país após o início dos protestos contra o presidente egípcio, Hosni Mubarak, há 11 dias.
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