Agência Brasil
Aproveitando o início do ano letivo, a presidenta Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (10/2), em seu primeiro pronunciamento à nação brasileira que esta é a “grande hora da educação brasileira”. Ela falou também dos projetos do governo para o desenvolvimento da educação no país.
“Estamos também acelerando a implantação do Plano Nacional de Banda Larga, não só para que todas as escolas públicas tenham acesso à internet como, também, para que, no médio e longo prazos, a população pobre possa ter internet em sua casa ou no seu pequeno negócio a preço compatível com sua renda.”
A presidenta afirmou que o Brasil “tem condições e uma imensa necessidade de dar um grande salto na qualidade do ensino”. Entretanto, para Dilma, esse é um desafio que só será vencido se governo e sociedade se unirem.
"Reafirmo que a luta mais obstinada do meu governo será o combate à miséria. Isso significa, em especial, melhorar a qualidade do ensino. Ninguém sai da pobreza se não tiver acesso a uma educação gratuita, digna e de qualidade.”
“Nenhum país, igualmente, poderá se desenvolver sem educar bem os seus jovens e capacitá-los plenamente para o emprego e para as novas necessidades criadas pela sociedade do conhecimento.”
BZ-Aqui no BZ e no rádio vimos dizendo incessante e frequentemente que ninguém avança se não for atracvés da educação. Ponto para a presidente Dilma.
O F-18 da Boeing, concorrente do Rafale francês. |
GOVERNO VINCULA CAÇAS A EXPORTAÇÕES DO BRASIL
O governo brasileiro tenta vincular a compra de aviões de combate para a FAB ao acesso de produtos do País a mercados internacionais. O governo Barack Obama recebeu a sinalização de que o Brasil pode até optar pelos caças F-18 Super Hornet, produzidos pela Boeing, mas em troca da eliminação de barreiras para produtos como o etanol, no mercado americano. Sem abdicar, claro, da cessão de tecnologia.
Abrindo caminho. O primeiro americano a perceber as chances de fechar negócio com o Brasil foi o senador John McCain, que veio fazer lobby pelos F-18.
Sinal claro. Há dias, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, recebeu de Dilma sinais do seu interesse em se aproximar do governo Obama.
Xa comigo. Para adotar nova estratégia na questão dos caças, antes Dilma teve de demover Lula, que assumiu compromissos com os Rafale franceses.
Um sobe, outro cai. O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) tem voz ativa na nova estratégia para a compra dos caças; Nelson Jobim (Defesa), não.
BZ-Novamente concordamos. A compra de aviões é uma operação comercial e não um assunto estratégico, como queria (?) o antecessor. Se estamos comprando, queremos a contrapartida em vendas. Puramente comercial. Esse ministro Jobim, se tivesse um mínimo de dignidade, já deveria ter ido embora.
DILMA ROUSSEFF SE DISTANCIA DE LULA, DIZ ‘EL PAÍS’
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, indicou uma importante mudança de posição em relação ao seu mentor político e antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, ao mostrar sua preferência pela compra de caças americanos pelas Forças Armadas brasileiras, segundo afirma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal espanhol “El País”. O jornal faz referência à informação divulgada pela agência de notícias Reuters de que Dilma teria relatado sua preferência pelos caças F-18 Super Hornet, fabricados pela americana Boeing, ao secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, durante sua visita ao Brasil na segunda-feira. Sob o título “Dilma Rousseff se distancia de Lula”, o jornal observa que Lula sempre demonstrou preferência pela compra dos caças Rafale, fabricados pela francesa Dassault. Leia mais na Folha.
SENADO ACABA COM CONTRATOS DE EMERGÊNCIA FIRMADOS SEM LICITAÇÃO
A Mesa Diretora do Senado decidiu nesta quinta-feira acabar com os contratos de emergência firmados pela Casa sem licitação. Em uma tentativa de moralizar a instituição depois da crise ética que atingiu o Senado em 2009, a nova Mesa Diretora eleita na semana passada tomou medidas para reduzir gastos. O comando também extinguiu as horas extras pagas aos diretores do Senado, como anunciado por José Sarney (PMDB-AP). A Casa não sabe informar a quantidade de cargos atingidos pela medida, nem a economia que será provocada com a mudança. “Em todos os níveis de direção está cortada a possibilidade de hora extra. Isso está sendo levantado. Economia não se pode dizer porque hora extra é o que vai acontecer. Mas o importante é a determinação de serem cortados”, disse o primeiro-secretário do Senado, Cícero Lucena (PSDB-PB). (Folha)
BZ-Fazer compras ou obras sem licitação é crime de improbidade, a menos que seja realmente um assunto de extrema importância e emergência. Fora disso é corrupção pura. Aquilo que deveria ser rotina é considerado como um grande feito, grande contribuição. PUTZ!
SARNEY ANUNCIA FIM DE HORAS EXTRAS PARA DIRETORES DO SENADO
Ao empossar nesta quinta-feira a nova diretora-geral do Senado, o senador José Sarney (PMDB-AP) anunciou o fim do pagamento de horas extras para os diretores da Casa. Depois da crise ética que atingiu a instituição em 2009, o peemedebista afirmou que decidiu mudar a regra uma vez que os diretores não podem autorizar o próprio pagamento de horas extras –Prática comum na Casa até agora. “Todo funcionário que ocupar cargo de direção não tem direito a horas extras para evitar que ele com os próprios atos faça avaliações das horas que vão trabalhar”, afirmou Sarney. Nome de confiança do peemedebista, a nova diretora-geral, Dóris Peixoto, disse que os diretores terão uma espécie de “compensação” pelas horas extras trabalhadas, sem detalhar como seria o novo formato. Leia mais na Folha.
BZ-Em janeiro último, com o congresso em férias, o Senado pagou R$ 670.000 em horas extras. QUE FARRA!
"vimos dizendo incessante e frequentemente que ninguém avança se não for através da educação"
ResponderExcluirAos meus alunos sugiro:
DIZEMOS insistentemente que ninguém evolui se não for por intermédio da educação.
O uso do gerundio "vimos dizendo", como foi empregado neste blog, é muito agressivo aos ouvidos dos gramáticos.
Digo e repito, a oposição que foi feita ao governo Lula, promovia pelo José Serra e seus aliados, só o beneficiou. O Serra foi o responsável por transfrmar um incopetente em herói perseguido pela elite. Quanto mais ele era atacado pessoalmente as pessoas, brasileiros sem muito interesse pela política e apenas eventual observador de notícias, se achava atacado. Quando a oposição minguou, até devido aos resultados das urnas, e ficou tranquilo se trabalhar no Planalto é que as verdadeiras coisas se mostraram ao público em sua realidade. As pessoas estavam iludidas com aquele que superava tudo e todos, para fazer do país melhor. Aí quando começaram a jorrar dinheiro da china em compras nacionais agrícolas e minerais o Lula só teve que colher os frutos e se vangloriar de apesar dos golpes injustos que tentavam lhe aplicar, ele continuava forte feliz. As comparações com a Dilma são devastadoras para ele. Assim como as comparações com o FHC deveriam ser, mas faltam corajosos para defende-la.
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