quinta-feira, 31 de março de 2011

ESCANDALÔMETRO

31/03/2011

AO DEIXAR PRESIDÊNCIA DA VALE, ROGER AGNELLI PERDE SALÁRIO DE R$ 16 MILHÕES
Com a saída da presidência da Vale, Roger Agnelli terá uma perda substancial em seus rendimentos. Além de dois aviões Citation, um deles comprado recentemente, e de um helicóptero, o executivo deixará de receber R$ 16 milhões por ano, valor que compreende salários e bônus pagos pela mineradora.
Os outros oito principais executivos que compõem a diretoria da Vale ganham cerca de R$ 78 milhões por ano.
A sucessão de Agnelli será tratada em reunião do Conselho de Administração da companhia nesta quinta-feira.
BZ-Altos salários e mordomias encheram os olhos de seus adversários. Agnelli é competente, e em sua gestão a VALE progrediu muito, portanto não se entende o porque de sua demissão e nem muito menos o empenho de setores do governo nesse sentido.

SARNEY, FICHA LIMPÍSSIMA
Blog de Lauro Jardim
Policiais federais foram hoje ao Senado à procura de José Sarney. Desta vez, não havia motivo para preocupações, pois não se tratava de mais uma operação da PF. Sindicatos de diversas carreiras da instituição foram avisá-lo de que ele seria o grande homenageado na festa de comemoração dos 67 anos da Polícia Federal, e convidaram-no para receber pessoalmente uma medalha na cerimônia.

SECRETARIA DE SP: ‘POR QUE ALENCAR E NÃO O SARNEY?’
Os responsáveis pela conta no Twitter da Secretária da Cultura do Estado de São Paulo cometeram o erro crasso – e já clássico – de publicar uma mensagem no microblog usando um nome de usuários equivocado. Logo após a veiculação da notícia da morte do ex-vice-presidente José de Alencar ser confirmada pelos principais portais, a conta @CulturaSP publicou a seguinte mensagem: “PQ foi o José Alencar e não o #Sarney?”. Antes de ser apagada, a mensagem recebeu diversos retuítes. Essa não é a primeira vez que o presidente do Senado, José Sarney, é envolvido numa polêmica no Twitter. No mês passado, uma funcionária do departamento de comunicação do Tribunal Superior Federal publicou uma mensagem perguntando quando o político iria se aposentar. (Site da revista EXAME)

CURIÓ, MAJOR DA REPRESSÃO NO ARAGUAIA, É PRESO EM BRASÍLIA
O oficial de reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, um dos chefes da repressão à Guerrilha do Araguaia, foi preso nesta terça-feira em sua casa em Brasília durante uma operação de busca e apreensão a documentos da ditadura. Segundo a Superintendência da Polícia Federal (PF) do Distrito Federal, o major Curió guardava em casa armas sem o devido registro. Depois de prestar depoimento à Justiça Federal e à PF, Curió foi levado para o Batalhão de Polícia do Exército, uma vez que é militar. Os agentes federais e o procurador da República Paulo Roberto Galvão foram à casa de Curió para tentar resgatar documentos do período da ditadura (1964-1985), em especial de sua atuação durante a Guerrilha do Araguaia, no início dos anos 70. Foram apreendidos documentos, um computador e armas que não tinha registro de porte. O Ministério Público Federal vai submeter o computador à análise em busca de documentos que possam estar digitalizados. Entre os papéis encontrados pelo MPF, estão páginas de documentos antigos com o selo “confidencial”. No entanto, o MPF não confirmou se os papeis podem ajudar na localização dos corpos dos guerrilheiros enterrados no Araguaia (TO) durante a ditadura. (O Globo)

MARCOS VALÉRIO É ACUSADO DE FRAUDE POR VENDER TERRENO BLOQUEADO
O empresário Marcos Valério e sua mulher, Renilda Santiago Fernandes de Souza, foram denunciados por fraude processual pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais. Eles são acusados de venderem um terreno bloqueado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Marcos Valério é um dos réus do processo do mensalão em tramitação no STF. De acordo com a Procuradoria, o bloqueio dos bens do empresário foi autorizado pelo tribunal em novembro de 2005. Entre os bens estavam um lote no bairro Retiro do Chalé, em Brumadinho (Grande Belo Horizonte). O Ministério Público Federal afirma que Marcos Valério e Renilda venderam em 2007 o terreno para a mãe dele, Aidê Fernandes de Souza, no valor de R$ 10.000. Três meses depois, o lote foi revendido por R$ 54 mil, sendo negociado outras duas vezes. (Folha)

PROCESSOS DO GOVERNO E DE BANCOS TRAVAM JUDICIÁRIO
O governo federal e os bancos estatais e privados são os que mais sobrecarregam a Justiça, segundo levantamento inédito do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que identificou as cem instituições com maior quantidade de ações tramitando nas diversas esferas do Judiciário. Como autoras das ações ou rés nos processos, essas instituições fazem com que “a Justiça funcione em grande parte para atender a demanda de poucas pessoas”, afirmou o secretário-adjunto da presidência do CNJ, José Guilherme Vasi Werner. As cem instituições que mais demandam o Judiciário representam cerca de 20% dos 71 milhões de processos registrados até fim de março de 2010 no levantamento do CNJ obtido pela Folha. A divulgação do ranking servirá para o CNJ debater em maio, em seminário com todos os envolvidos, soluções para desafogar a Justiça. Leia mais na Folha (para assinantes).

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