Usina nuclear de Angra dos Reis, RJ. |
Apesar das explosões em reatores de Fukushima 1, em decorrência de terremoto seguido de um tsunami no Pacífico que atingiu a cota japonesa, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou a manutenção do programa nuclear brasileiro. A notícia provocou temor em lideranças baianas ligadas a movimentos ambientais. Primeiro por ir de encontro à medidas tomadas por países mais desenvolvidos, como Alemanha e Suíça. E também porque os planos do governo federal envolvem a construção de duas novas usinas no Nordeste e a Bahia é um dos estados candidatos a abrigar uma destas unidades. Coordenadora de Comunicação do Movimento Paulo Jackson, Zoraide Vilasboas, declarou que o caso no Japão traz preocupações. “A ameaça nuclear japonesa – cujas proporções ainda desconhecemos, já que a falta de transparência e manipulação da informação são características da indústria nuclear em todo o mundo – desmascarou o discurso de que a excelência da tecnologia nuclear, garante a segurança de instalações atômica”, disse. Zoraide Vilasboas relatou que em 2000 a Associação dos Fiscais em Radioproteção e Segurança Nuclear fez um relatório mostrando as possibilidades de ocorrência de acidentes nucleares e radiológicos no Brasil. Leia mais na Tribuna.
BZ-Por mais temor e risco que tenha, não podemos prescindir do uso da tecnologia nuclear para fins pacíficos. Há que se cercar de todas as medidas de segurança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).