quinta-feira, 7 de abril de 2011

INTERNACIONAIS

07/04/2011

OFENSIVA NO AFEGANISTÃO MATA CERCA DE 130 INSURGENTES
Uma ofensiva liderada pela Otan matou, em uma semana, cerca de 130 insurgentes no leste do Afeganistão.
Vinte pessoas ficaram feridas e 40 suspeitos foram presos. Essa foi uma das maiores baixas entre os militantes em uma única operação, nos últimos meses.
A informação é do governador da província de Kunar, uma das áreas onde o Talibã tem forte influência. Segundo o governo local, os ataques das tropas estrangeiras foram direcionadas a dois distritos, tomados pelos inurgentes. (BAND NEWS)


LÍBIA: HILLARY REJEITA CARTA DE KADAFI A OBAMA
O Globo
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, rejeitou [ontem] o pedido do ditador Muamar Kadafi para que a Otan suspenda as operações na Líbia, em carta enviada a Barack Obama . Hillary afirmou que Kadafi já sabe o que deve fazer: impor um cessar-fogo, retirar suas tropas das cidades ocupadas e seguir para o exílio.
A Casa Branca confirmou que Kadafi escreveu a carta, mas não deu detalhes sobre o conteúdo, divulgado nesta quarta-feira pela agência de notícias Associated Press.
Segundo a AP, no texto Kadafi implora ao presidente americano para dar fim ao que ele chama de "uma guerra injusta contra o pequeno povo de um país em desenvolvimento".


FORÇAS DE OPOSIÇÃO INVADEM RESIDÊNCIA DO PRESIDENTE DA COSTA DO MARFIM
As forças de oposição ao líder contestado da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, atacaram nesta quarta-feira, a residência presidencial na maior cidade do país, Abidjã, onde ele está abrigado. Gbagbo estava negociando com a Organização das Nações Unidas (ONU) a respeito dos termos de sua saída da Presidência, depois de ser cercado pelas tropas leais ao líder da oposição Alassane Ouattara. Ouattara é reconhecido pela comunidade internacional como vencedor da eleição presidencial realizada em novembro, mas Gbagbo se recusa a deixar o cargo afirmando que houve fraude em favor do adversário. (BBC Brasil)


LÍBIA: CENTENAS DE REPÓRTERES DETIDOS EM HOTEL DE LUXO
Se não fosse o contexto, o Hotel Rixos pareceria um cenário dos Irmãos Marx na versão de uma gigantesca redação. Coloque em Trípoli uma centena de jornalistas experientes em guerra, impeça-os de trabalhar e bombardeie-os de propaganda pró-Kadafi. Encarcerados nesta prisão de ouro, padrão cinco estrelas, alguns estão enlouquecendo de tédio, raiva ou claustrofobia. Sentados no lobby sem fazer nada, esperando que soe um alto-falante que, aos berros, chama “todos os jornalistas, todos os jornalistas” para as entediantes entrevistas coletivas diárias. Em minutos, simpáticos garçons que servem o café com um grande sorriso podem se transformar em espiões capazes de agressões se veem alguém entrevistando alguma fonte infiltrada. Ocorreu quando uma mulher estuprada por vários soldados entrou no restaurante para denunciar sua história. O resultado foi três câmeras quebradas e um jornalista deportado. Repórteres adoeceram, e há rumores de que a comida está envenenada. Muitos agora só comem saladas e desconfiam do chá – lembrando da famosa frase de Kadafi acusando os rebeldes de colocarem drogas no Nescafé. (O Globo)


JAPÃO: NOVAS AMEAÇAS NA USINA NUCLEAR, DIZ NYT
Um relatório produzido por engenheiros americanos enviados para ajudar na crise nuclear do Japão indica que uma ampla gama de novas ameaças podem persistir indefinidamente na usina nuclear de Fukushima, e que, em alguns casos, devem aumentar em consequência das medidas tomadas para manter o complexo estável. Segundo reportagem publicada no jornal “New York Times”, o documento confidencial foi produzido pela Comissão de Regulação Nuclear em 26 de março. Entre as novas ameaças indicadas pelo relatório está o fato das estruturas de contenção estarem cheias de água radioativa, o que as tornam vulneráveis ao rompimento em caso de novos tremores. O documento também cita a possibilidade de explosão dentro dessas estruturas em função da evaporação de oxigênio e hidrogênio provenientes da água utilizada no resfriamento, e oferece detalhes sobre como as barras de combustível e o acúmulo de sal estão impedindo que o fluxo de água resfrie os reatores. Leia mais em O Globo.

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