CORREIOS TÊM UM CHEFE PARA CADA DOIS SERVIDORES E 9 MIL ESTÃO EM LICENÇA-MÉDICA
O Globo
BRASÍLIA - Um racha entre os funcionários de elite dos Correios e a direção da estatal está abrindo uma verdadeira caixa-preta. Os principais motivos dessa briga são a mudança, pela diretoria, do antigo estatuto para contratação de pessoal e reforma da instituição. Dados obtidos com exclusividade pelo GLOBO mostram, por exemplo, que há um funcionário comissionado (em cargo de chefia) para cada dois servidores.
Em meio a divergências internas, os Correios farão concurso público para contratar 9 mil funcionários, mas têm exatamente a mesma quantidade em licença-médica, além de 4,5 mil aposentados por invalidez. Há 47 ações na Justiça do Trabalho contra a empresa, sendo a maioria por descumprimento da legislação, conta a repórter.
BZ-Será que alguém acredita que uma empresa nessas condições de administração, pode prestar-nos um bom serviço?
APENAS ONZE SENADORES TÊM 100% DE PRESENÇA
Apenas onze dos 81 senadores registraram 100% de presença na Casa nos primeiros meses de sessões deliberativas em 2011. Da oposição, só Flexa Ribeiro (PSDB-PA) ficou na lista dos mais assíduos do Senado. Entre os mais faltosos da Casa estão os senadores Garibaldi Alves (RN) e João Alberto (MA), ambos do PMDB, com 12 faltas. Cristovam Buarque (PDT-DF) tem 11 faltas e Mário Couto (PSDB), 10.
Absurdo. Nos últimos quatro anos, somente duas sessões ordinárias do Senado reservadas a votação reuniram todos os 81 parlamentares da Casa.
Assim não dá. Nem sequer uma das reuniões para examinar propostas de emenda à Constituição ou projetos de lei conseguiu juntar todos os senadores.
A lei proíbe. A Constituição prevê a perda de mandato do parlamentar que faltar a um terço das sessões deliberativas. Nunca ninguém foi cassado. (CLÁUDIO HUMBERTO)
BZ-Num senado presidido pelo senador Sarney, com líderes como Jucá, Renan Calheiros, Gim Argello, Collor de Mello, Requião e outros, este comportamento é até justificável. Pobre país.
PALOCCI MULTIPLICOU POR 20 PATRIMÔNIO EM QUATRO ANOS
Andreza Matais e José Ernesto Credendio/Folha de S. Paulo
Semanas antes de assumir o cargo mais importante do governo Dilma Rousseff, o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) comprou um apartamento de luxo em São Paulo por R$ 6,6 milhões.
Um ano antes, Palocci adquiriu um escritório na cidade por R$ 882 mil. Os dois imóveis foram comprados por uma empresa da qual ele possui 99,9% do capital.
Em 2006, quando se elegeu deputado federal, Palocci declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio estimado em R$ 375 mil, em valores corrigidos pela inflação. Ele tinha uma casa, um terreno e três carros, entre outros bens.
Com o apartamento e o escritório, Palocci multiplicou por 20 seu patrimônio nos quatro anos em que esteve na Câmara -período imediatamente posterior à sua passagem pelo Ministério da Fazenda, no governo Lula.
Nos quatro anos em que exerceu o mandato de deputado, Palocci recebeu em salários R$ 974 mil, brutos.
BZ-É impressionante a capacidade de muitos políticos. Fazem política 100% de seu tempo útil e ainda têm tempo de ficar ricos. IMPRESSIONANTE!. Nós aqui continuamos dizendo, que político rico, que não tenha herdado e sem atividade empresarial paralela à vida política, é ladrão, LADRÃO
PARLAMENTARES SÃO ACUSADOS POR 350 CRIMES NO STF
As denúncias contra os parlamentares se avolumam e se repetem. Nos 293 processos contra deputados e senadores em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), são atribuídos a eles 350 crimes. Eles alcançam quase 40 crimes tipificados no Código Penal. As denúncias mais comuns são por crimes contra a Lei de Licitações, com 47 ocorrências, crimes eleitorais, que aparecem em 46 casos, e os chamados crimes de responsabilidade, que aparecem 39 vezes. Na quarta colocação no ranking das denúncias mais frequentes contra deputados e senadores, aparece o crime de peculato, ou seja, desvio de recursos públicos, objeto de 32 processos. Os chamados crimes contra a honra, como calúnia, injúria e difamação, vêm a seguir, com 23 casos. Em sexto lugar, os crimes contra a ordem tributária, com 18, e, em sétimo, de lavagem de dinheiro, com 12, aparecem na sequência. Leia mais no Congresso em Foco.
TCU VÊ IRREGULARIDADE EM OBRA DA MARINHA
Auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou indícios de superfaturamento de R$ 9,1 milhões nas obras do estaleiro e da base naval de Itaguaí (RJ), complexo da Marinha onde serão construídos e operados quatro submarinos convencionais e um nuclear. A área técnica do tribunal apontou outras irregularidades, como a ausência de projeto básico -o que, segundo os auditores, contraria a Lei de Licitações-, sobrepreço de R$ 15,4 milhões e execução orçamentária irregular.
Orçado em R$ 5 bilhões, com término previsto para 2015, o projeto é tocado pela construtora Odebrecht. Auditores do TCU propuseram medida cautelar para que a Marinha retenha o valor correspondente ao indício de superfaturamento. A auditoria foi concluída em dezembro de 2010. Ontem, o tribunal informou que “não se manifesta sobre processos ainda em andamento”, mas adiantou “que não houve nenhuma cautelar concedida até o presente momento”. O processo no TCU está sob sigilo. Leia mais na Folha.
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