EM DISCURSO HISTÓRICO, OBAMA DEFENDE ESTADO PALESTINO EM FRONTEIRAS PRÉ-67
Gustavo Chacra - O Estado de S.Paulo
O presidente dos EUA, Barack Obama, deu um passo adiante em sua política para o Oriente Médio e defendeu ontem a criação de um Estado palestino desmilitarizado, com base nas fronteiras pré-1967. O anúncio, feito em seu discurso para o mundo árabe, foi recebido com ceticismo por autoridades israelenses e palestinas.
Segundo Obama, o status final de Jerusalém e a questão dos refugiados palestinos devem ser deixados para um outro momento. O presidente também disse que não apoiará a iniciativa da Autoridade Palestina de buscar unilateralmente, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, em setembro, a criação de um Estado. Para o líder americano, o ideal é que os dois lados se sentem para negociar.
"Os Estados Unidos acreditam que as negociações devam resultar em dois Estados. As fronteiras precisam ter como base as linhas pré-1967, com trocas de território após acordo entre as duas partes. O povo palestino deve ter o direito de se governar, atingir seu potencial e viver em um Estado soberano e contínuo", disse Obama. As fronteiras pré-1967 delimitam a divisa de Israel com a Cisjordânia e Faixa de Gaza, reivindicadas pelos palestinos como parte de seu futuro Estado.
BZ-É muito difícil um acordo nesses termos. Jerusalém, cidade sagrada para 3 religiões (judaismo, islamismo e cristianismo), fica na fronteira, e desde a guerra de 1967 está em poder de Israel. O outro ponto são as Colinas do Golã, território da Síria, tomados por Israel em das guerras, e de onde os sírios lançavam ataques aos judeus.
JUIZ ESTABELECE FIANÇA PARA STRAUSS-KAHN
Gustavo Chacra - O Estado de S.Paulo
A Justiça de Nova York concedeu o direito a Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) acusado de tentativa de estupro, de pagar uma fiança de US$ 1 milhão para poder responder ao processo em prisão domiciliar. A decisão ocorre no mesmo dia em que o economista foi formalmente indiciado por um ataque sexual contra uma camareira em um hotel em Manhattan.
Além do pagamento do valor da fiança, Strauss-Kahn foi obrigado a deixar um depósito de US$ 5 milhões como seguro, para o caso de uma possível tentativa de fuga. No período, o economista, que renunciou ao cargo de diretor-gerente do FMI no fim da noite de anteontem, será obrigado a usar uma espécie de bracelete eletrônico para monitorar seus movimentos por meio de GPS. Uma firma de segurança privada precisou ser contratada para vigiar o francês 24 horas por dia.´
BZ-Tudo isso porque poderoso Stauss-Kahn tentou forçar uma camareira de hotel a fazer sexo com ele. Aqui no Brasil, a lei penal brasileira, permitiu que o bandido médico Roger Abdelmassih, que "anestesiou" e abusou de pelo menos 70 mulheres que o procuravam como médico, saisse da cadeia e depois do país, e se asilasse no Líbano.
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