PT E PMDB EM GUERRA. O PSDB? BRIGANDO ENTRE SI.
Amanhã tem convenção do PSDB. Briga intestina entre Aécio Neves e José Serra. Quando a oposição poderia aproveitar a guerra dos adversários, decide brigar entre si. O PSDB é um partido, como diz a garotada, sem noção.
BZ-Questão de referencial. "Tá mais perdido que cego em tiroteio".
BRASÍLIA - Pressionado pelo Planalto, o PMDB fez um pacto temporário com sete senadores rebeldes da sigla para evitar que sejam favoráveis à instalação de uma CPI que investigue o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, deixando o Palácio do Planalto totalmente refém dos humores do partido. Dirigentes da sigla aproveitaram, ainda, para avisar a presidente Dilma Rousseff que não aceitarão retaliações por terem confrontado o governo na votação do Código Florestal.
Na aritmética da pressão, se os sete senadores peemedebistas, que normalmente divergem da orientação da cúpula do partido, se somarem aos 19 senadores de oposição (PSDB, DEM, PPS e PSOL) e demais insatisfeitos da base, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito contra Palocci passa a ser factível. São necessárias pelo menos 27 assinaturas na Casa para abrir uma investigação.
No encontro com lideres governistas no Senado, o ex-presidente Lula se gabava da eleição de 47 das 54 vagas em disputa, quando Magno Malta (PR-ES) o interrompeu para falar da insatisfação geral: nenhum deles conseguia encaminhar nada no governo, nem a presidenta Dilma os recebia. Indagado, o líder do PT, Humberto Costa (PE), disse que nada podia fazer. Lula se irritou: “Chuta a porta dela, derruba, pô!”
Risco de rebelião. Magno Malta advertiu para o risco de os próprios aliados se rebelarem contra o ministro Antonio Palocci (Casa Civil), outro que não os atende.
Nem te conheço. Líder da bancada de cinco senadores do PR, Magno Malta reclamou a Lula que tem sido ignorado pela presidente e seus ministros.
A reação de Lula. Lula ouviu queixas dos lideres dos demais partidos aliados no Senado, e prometeu falar com Dilma. Fez mais: deu ordens.
Quem manda. O dano político local é grande e o externo começou ontem: o noticiário internacional destacou a ajuda de Lula a Dilma na crise de Palocci.
Apesar de o governo repassar anualmente R$ 15 bilhões para o atendimento a cerca de 13 milhões de famílias com Bolsa Família, a porta de saída do programa continua muito distante: 88% dos beneficiados nunca conseguiram ter um único rendimento mensal proveniente do mercado formal de trabalho, entre 2004 e 2007. Dos 51,4 milhões de pessoas entre 16 e 64 anos registradas no Cadastro Único do Bolsa Família, apenas 6,4 milhões, o que representa 12%, apresentaram renda além do benefício pago pelo governo federal. Os problemas enfrentados pelas pessoas atendidas pelo programa constam do estudo do doutor em estatística Alexandre Leichsenring apresentado no 4º Congresso do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad), em Brasília, que teve início na quarta-feira e se encerra hoje. O estudo cita desde a baixa escolaridade até a falta de creches para que os pais possam deixar os filhos pequenos na hora de ir trabalhar. Essas dificuldades impedem que essas pessoas, de fato, consigam sair da situação de pobreza. (Agência Estado)
Na última semana, a Folha revelou que o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) multiplicou por 20 seu patrimônio em quatro anos. Entre 2006 e 2010, passou de R$ 375 mil para cerca de R$ 7,5 milhões. Para Josias de Souza, blogueiro da Folha.com, apesar de estar no centro do problema, Palocci não dá nome a crise. Segundo ele, a crise se chama Dilma. Isso porque a imagem de gerente rigorosa da presidente ruiu quando o ex-presidente Lula foi a Brasília assumir as rédeas da crise. “Dilma ganhou a aparência de pseudo-presidente e levou um arranhão que nenhum oposicionista foi capaz de produzir”, diz o jornalista. (Folha)
Após ceder à pressão da bancada católica e evangélica e suspender o kit anti-homofobia do Ministério da Educação (MEC), a presidente Dilma Rousseff disse que o governo não fará “propaganda de opções sexuais” nem “interferirá na vida privada das pessoas”. O kit foi usado como moeda de troca para evitar a investigação do ministro Antonio Palocci, desgastado com suspeitas em torno de sua evolução patrimonial nos últimos quatro anos. Uma nova versão poderá ser preparada pelo MEC. “Não vai ser permitido a nenhum órgão do governo fazer propaganda de opções sexuais nem de nenhuma forma nós podemos interferir na vida privada das pessoas”, afirmou Dilma à imprensa, após solenidade de doação de 30 mil bicicletas e capacetes pelo programa Caminho da Escola. O kit de combate à homofobia seria composto por três vídeos e um guia de orientação aos professores. Os vídeos, com duração de cinco minutos, enfocariam transexualidade, bissexualidade e a relação entre duas meninas homossexuais. Leia mais no Estado.






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