BZ PRESS
O agito começou com a ocupação do terreno de 250 mil metros quadrados, pertencente às emissoras de rádio da família Braga, por mais de 80 pessoas integrantes do MSTe-MOVIMENTO DOS SEM TETOS
Segundo o líder dos ocupantes, Iremar Pereira de Carvalho, a Lei lhes dá esse direito e também um acordo firmado com o prefeito Reinaldo Filho, antes das eleições municipais de 2008. Por esse acordo, o prefeito prometeu aos “Sem Teto”, que se eleito, providenciaria uma área de terreno, onde eles pudessem construir suas casas.
Eleito, o prefeito exigiu uma série de documentos. Iremar tentou que a Câmara de Vereadores aprovasse sua organização como de utilidade pública. Os vereadores, paus mandados do prefeito, fizeram de tudo para que isso não acontecesse. Chegaram a tramitar celeremente uma lei de autoria do vereador Mirlan de Oliveira, exigindo 3 anos de existência da instituição, para que uma instituição possa ser considerada como utilidade pública. Não entendemos qual a ligação entre a idade da instituição e sua maior ou menor Utilidade Pública. Pode até nem ser, mas tudo isso parece ter sido “missa encomendada” a mando ou para agradar o Chefe.
Por volta de quarta ou quinta feira, começa o terrorismo da informação, com vários prepostos dos poderosos veiculando boatos, que a sentença de reintegração de posse havia sido expedida, e que os líderes do movimento, já estariam ou seriam presos nas próximas horas. Novela bem ao gosto de certas pessoas, que ainda pensam que podem intimidar as pessoas. Ainda se acredita que pode-se resolver esses assuntos através da intimidação.
Chamada a cumprir a liminar judicial, a Polícia Militar se portou com responsabilidade e urbanidade, e acima de tudo, seguiu a orientação do governador Wagner, através do comando geral da PM: os movimentos sociais devem ser tratados com dignidade.
Pelo gosto dos prepostos dos poderosos donos do terreno, os ocupantes deveriam ser imediatamente enxotados da área, se necessário à força, pois assim estariam dando uma “lição” para desestimular qualquer iniciativa futura. O que menos lhes importava, era a existência entre os ocupantes, de mulheres, velhos e crianças.
Numa reunião do Conselho Municipal de Segurança-CONSEG, com a finalidade de discutir a segurança da festa da cidade, o prefeito “abriu fogo”. Para lhe auxiliar, usou sua claque, formada por mais de 100 pessoas dos quadros da Prefeitura Municipal, que nessas horas sempre são “convocados”, diríamos mesmo que forçados a comparecer a eventos dessa natureza, para “apoiar e aplaudir” tudo o que for dito pelo prefeito e cupinchas, e vaiar todo aquele que ousar lhe opor alguma tipo de pensamento diferente do seu.
O capitão Sátiro comandante do contingente da PM foi destratado. Foi acusado de não cumprir a sentença judicial. Alguém chegou mesmo a dizer que ele não era digno de vestir a farda da PM. Tudo isso porque não cumpriu a sentença judicial, nas condições desejadas pelo Prefeito et caterva. O tempo da chibata se foi, prefeito, estamos em plena vigência da democracia.
De quebra, na mesma reunião, o nosso companheiro Geraldo Severo, diretor do CONSEG e do MPC, também foi chamado de covarde, por ter assinado um documento do MPC-Movimento Pela Cidadania em Xiquexique, encaminhado à Desembargadora Telma Britto, apontando eventuais irregularidades no judiciário de Xiquexique. Aqui perguntamos: Sr. prefeito, quando o senhor chamou o Geraldo de covarde, quem foi realmente o covarde, o Geraldo que estava só, ou senhor, cercado de suas dezenas de cupinchas e sequazes?
Não satisfeito, o prefeito ainda teceu comentários desairosos ao MPC-Movimento Pela Cidadania em Xiquexique, uma ONG que tabalha em prol da nossa cidadania, uma entidade suprapartidária, que congrega um ex-prefeito, um ex-vereador, dois atuais vereadores, vários profissionais liberais, funcionários públicos, comerciantes, pequenos fazendeiros e gente do povo, todos eles, cidadãos respeitáveis desta cidade, que não rezam pela cartilha dos atuais ocupantes do poder local.
Na sexta feira, a rádio Cactus que deu total cobertura jornalística ao evento, foi criticada, como também o foi, o titular do Jornal Paratodos, por um mequetrefe sem expressão, uma pessoa que não tem sequer independência para poder falar, totalmente que é dependente dos poderosos a quem serve, mas que tem topete para vir a público, como pau mandado ou para bajular, nesse tipo de empreitada, tentando iludir a todos, dizendo-se preocupado com a nossa cidade. OH! Me engane que eu gosto.
O Iremar, querendo ou não, talvez tenha inaugurado uma nova era em Xiquexique, deflagrando e coordenando um evento de grande repercussão social, que só no futuro, poderemos avaliar a sua real importância.
Dito isso, queremos nos solidarizar com os ofendidos e intimidados, o radialista JN da Cactus, o Iremar Carvalho, líder do MST, o capitão Sátiro, comandante local da PM e o nosso companheiro Geraldo.
Por último queremos condenar publicamente, a postura descontrolada e mal educada do prefeito, que agindo como um menino mimado, se esquece uma vez mais, que uma de suas funções é zelar pela paz na nossa comunidade, ao invés de ficar pichando terceiros, incentivando a discórdia e acirrando os ódios, contra aqueles que cometeram o "grave crime" de não concordaram com seus pontos de vista. A democracia foi arranhada uma vez mais, o que não é nenhuma novidade.
Nós do BZ, do A Voz, do MPC, da Oposição, conscientes de que representamos grande parcela da população desta cidade, queremos reafirmar, que estaremos sempre atentos, e iremos protestar e denunciar em qualquer instância ou fôro, todo e qualquer comportamento, de quem quer que seja, que nos pareça incompatível com os princípios que defendemos, a democracia, a transparência das contas públicas, a justiça, a cidadania, o bem estar geral da comunidade.



só uma correção o terreno da rádio tem 200 por 200 então são 40.000 metros quadrados. muda ai na matéria. tá errado.
ResponderExcluirZeca, o prefeito agiu como homem. Você foi? Gal foi? e Eduardo? O JN eu tenho certeza que não foi.
ResponderExcluirQuem rabo sujo e preso não podê aparecer nestes locais para discutir.
Rabo sujo já tinha demais por lá. Discutir com quem quer que seja, especialmente com o prefeito é totalmente impossível. Essas reuniões são preenchidas com puxa sacos do prefeito que vaiam qualquer coisa que se diga, e que não esteja com as idéias do próprio.
ResponderExcluiré sr prefeito, acabou-se o tempo do coronelismo. vc vai p o pau. vamos nos rebelar contra eles meu povo. ique xique não guenta mais isso vamos fazer um MOVIMENTO PELA LIBERTAÇÃO DE XIQUE XIQUE, POR UMA BOA SAUDE, EDUCAÇÃO PELA DEMOCRACIA. DIA 11/06/11 NA PRAÇA DA CALDEIRA.
ResponderExcluirO prefeito armou uma situação pra atacar. Se lascou, só foi puxa saco.
ResponderExcluirTa sem moral prefeito.
E não convidou ninguém só queria lá uns 5 das oposição pra descer madeira.
Os emcabestrado ele só precisa passar a msg.
Todo mundo ja sabe prefeito. Tu tá lascado.
Comecou a desmoronar.
Quando se fica sem moral comeca perder força, comeca a ser traído, a debandada segue sem freio.
Isso só é o senho colhendo o que tem plantado com sua família.
ARTISTA DE SUCESSO
ResponderExcluirEstava eu fazendo uma levantamento das pessoas em Xique-Xique, aquelas que fazem parte do poder e os que estão fora dele, mas que de alguma forma tem ligação direta ou indireta com política de Xique-Xique.
Os empresários e profissionais liberais ligados a oposição têm emprego, comércio, casas, carros, etc e estão bem de vida, fruto do trabalho e profissionalismo, até que se mostre ao contrário.
Os que estão na situação, profissionais liberais, estes têm profissão e se não exercem a profissão fora do poder público, guardam a fantasia de que o poder é para sempre. A situação aparenta ser boa, mas como será depois do poder, uma vez que não construíram uma base e clientes fora do poder?
Os empresários, estes que vender grosso, estão bem, podem até ter algum prejuízo no fim do mandato com a perda da eleição, porem já tiveram lucros suficiente para não tirar-lhes o sossego.
E os outros que vivem de esmolas, os que vendem um kg daqui outro dali e recebem como gorjeta um tapinha nas costas do prefeito e deputado? Este são os testas ferro que servem apenas de escudo, perdendo o poder, perdem também muitos clientes pela antipatia causada em defesa dos seus mandatários.
E os empregados temporários? Estes sem profissão, acomodam-se e deixam o tempo passar apoiando a dinastia, acreditando também que nunca passará. Não se preparam, não cobram melhorias, concurso etc, pois vivem fazendo que trabalham, pois acreditam também que são pagos.
O que se percebe na realidade é que os mais espertos vão crescendo, com o ou sem o poder, enquanto a maioria apenas assiste o bonde passar, acenando com a mão em um adeus aos artistas de sucesso particulares ou públicos.
se o movimento for verdade nós do BNH nos organizaremos p participar dia 11/06/11.
ResponderExcluirse caso o homem que lidera o movimento tem pendencia na justica, então o juiz tem que trabalhar.
ResponderExcluirmas tá aí crises sociais aflorando, mais cedo ou mais tarde a bomba explode
o povo das pedrinhas esta com o movimento pela libertação de xique xique.
ResponderExcluirParece que o tempo do Coronelismo ainda impera nessa cidade. Não se pode fazer uma crítica ou mesmo definir-se de tal partido. Somos perseguidos, execrados, rotulados e de certo modo, boicotados perante a sociedade.
ResponderExcluirTudo isso é lastimátivel!
O poderoso Chefão e seu filhote estão ai, mostrando para que vieram.
Mas...errado mesmo é o povo, que vende seu voto por uma cesta básica e/ou telhas e afins...
Enquanto o povo não perceber que ele detem o poder, nada será mudado.
O Capitão Sátiro da PM, é um homem como poucos que passaram por esta cidade. Não se vendeu. Age, dentro da lei. Doa a quem doer!
voce está errada ouviu Bokuda! o capitão sátiro não se vendeu e ninguém queria isso, ele tinha que fazer apenas o trabalho dele, ou seja, ele estava com a ordem Judicial nas mãos ele tinha que simplesmente tirar o pessoal e não perguntar se queriam sair agora ou depois. Não era necessário como não ouve violência. Sairam na boa, poque simplesmente a terra não era de Iremar segundo uma pessoa de lá me disse que foram enganados por ele.
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