MODELO DE GESTÃO DO DNIT É CAÓTICO, COM MAIS DE 150 SISTEMAS E FALTA DE CONTROLE
Roberto Maltchik e Fábio Fabrini/O GLOBO
BRASÍLIA - Por trás de dirigentes e servidores acusados de corrupção, prospera no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) uma engrenagem azeitada para impedir o controle e engavetar toda e qualquer proposta moralizadora. Consultores terceirizados emitem projetos de engenharia apócrifos e de baixa qualidade, que resultam em obras com múltiplos termos aditivos para ampliar custos e prazos. Há mais de 150 sistemas de informação na sede e nas 23 superintendências regionais, e eles são incompatíveis. A estrutura é coroada com a indicação de apadrinhados para coordenadorias vitais, subordinadas às diretorias ocupadas por partidos: Planejamento, Rodoviária, Ferroviária e Aquaviária.
As falhas estruturais são conhecidas há tempos. O Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) já cansaram de emitir alertas, mas a adoção de propostas moralizadoras engatinha. Um plano de Gestão e Ética, elaborado pelos funcionários, chegou a ser encaminhado ao diretor-geral afastado Luiz Antonio Pagot.
Danilo do PT |
COITÉ: VEREADOR ACUSA PREFEITURA DE COMPRAR 10 PNEUS PARA O MESMO CARRO
O vereador Danilo (PT) quer saber da Prefeitura de Coité informações sobre a compra de dez pneus para um veículo Parati, de placa JQP 1866, que serve ao Centro Regional de Estudos da Saúde do Trabalhador (Cerest), num prazo de apenas três meses. O valor total gasto: R$ 1.792,80. As notas fiscais do Fundo Municipal de Saúde de Coité indicam que a compra dos pneus foi feita em junho, julho e agosto de 2010. “Como pode o mesmo carro utilizar dez pneus em dois meses?”, indagou o petista. (Sisal Notícias)
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