segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ESCANDALÔMETRO


Ou mil dias para a gatunagem
19/09/2011
OBRAS NO MARACANÃ PAGARIAM TRÊS ITAQUERÕES
Os sucessivos governos do Rio descobriram um campo fértil para torrar o dinheiro público em obras para empreiteiras amigas. O Maracanã passa pela terceira reforma geral em apenas dez anos, com custos que já somam R$ 1,1 bilhão, suficientes para construir três estádios novos do Corinthians (R$ 470 milhões cada), o Itaquerão. A Odebrecht papou duas reformas nesse jogo, nos governos Rosinha e Cabral.
Histórico da gastança...O Maracanã foi reformado em 2000 (R$ 50 milhões), 2007 para o Pan-Americano (R$ 200 milhões), e agora para a Copa (R$ 860 milhões).
Reincidente...A Odebrecht, que também vai construir o Itaquerão por muito menos, abocanhou as reformas de 2007 e de 2011. No total, R$ 1,06 bilhão.
Em flecha...O valor da reforma atual era R$ 430 milhões. Pulou para R$ 500, R$ 630, R$ 720 e, até o fechamento da coluna, estava em 860 milhões.
Ela, de novo...A Odebrecht continua na jogada: é a empreiteira que lidera o consórcio da atual – terceira – reforma do Maracanã.
BZ-Apesar da faxina, os "gandolas" continuam "metendo o pé na jaca". São insaciáveis.

RÉUS DO MENSALÃO USAM 5,5 MIL PÁGINAS PARA SE DEFENDER
Os 38 réus que respondem ao processo do mensalão do Supremo Tribunal Federal (STF) precisaram de 5.498 páginas para a redação de suas defesas. Com a entrega dos documentos, o relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, pode começar a redigir seu voto. A expectativa é que ele leve a matéria para julgamento em plenário em maio de 2012. O mensalão foi o principal escândalo político do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A primeira denúncia sobre o caso, apresentada pelo então procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza, precisou de 144 páginas para ser escrita e foi apresentada ao STF em março de 2006. Já as alegações finais de acusação, protocoladas na Corte em agosto deste ano e produzidas pelo atual procurador-geral Roberto Gurgel, contam com 390 folhas. Na acusação, o Ministério Público alega que o então chefe da Casa Civil de Lula, José Dirceu, chefiou uma quadrilha que pagava mesada a parlamentares da base como forma de garantir o apoio político a projetos do governo. A defesa dos 38 réus, no entanto, alega falta de provas, diz que os recursos usados eram para o pagamento de despesas e caixa 2 de campanhas, e que a ideia de um “mensalão” é uma espécie de fantasia do Ministério Público. Leia mais no IG/ÚltimoSegundo.
BZ-Tudo isso porque o mensalão nunca existiu. Imaginem se tivesse existido: não haveria papel suficiente.

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