MANIFESTANTES PEDEM DEMOCRACIA EM CASABLANCA
O Globo
Depois de semanas de calma, mais de três mil manifestantes voltaram a marchar nas ruas de Casablanca, maior cidade do Marrocos, cantando slogans contra a corrupção no governo e pedindo mais liberdade política. Como das outras vezes, o ato foi organizado pelo movimento pró-democracia 20 de Fevereiro.
O governo do Marrocos tem enfrentado protestos pró-democracia desde o início do ano - no movimento que envolveu vários países do norte da África e ficou conhecido como Primavera Árabe -, mas nos últimos meses eles praticamente haviam cessado.
O rei Mohammed VI, popular em grande parte do país - que realizará eleições parlamentares no dia 25 de novembro -, mudou a Constituição, dando mais poderes ao primeiro-ministro. Mas ativistas dizem que as decisões finais ainda cabem ao rei e à sua corte.
TERREMOTO DE 6,8 GRAUS ATINGE NORTE DA ÍNDIA
Um tremor de terra de 6,8 graus na Escala Richter atingiu a região do Himalaia, na Ásia, na tarde deste domingo (18). Até o momento, sete mortes foram confirmadas no estado indiano de Sikkim, no nordeste do país e no Nepal. Há relatos de desabamentos de prédios e deslizamentos de terra na região. Em Katmandu, capital nepalesa, o prédio da embaixada do Reino Unido ficou parcialmente destruído.
REVOLTA ÁRABE: AO MENOS 20 MORREM EM PROTESTO NO IÊMEN
Uma manifestação realizada em Sanaa, capital do Iêmen, terminou com forte repressão de forças governistas e ao menos 20 mortos, neste domingo (18). Os protestantes do pequeno país no Oriente Médio buscam mudanças similares aos jovens manifestantes de outros países do mundo árabe, tal qual Tunísia, Egito e Líbia. Contrários a permanência no poder do atual presidente Ali Abdullah Saleh, no posto desde 1978, os insurgentes acusam a polícia de atirar contra a manifestação. “Este é o 26º massacre do regime de Ali Abdullah Saleh desde o início da revolução, as forças de segurança se objetaram à nossa marcha pacífica e teríamos anunciado que seria uma marcha pacífica, não carregávamos armas. Eles abriram fogo contra nós com metralhadoras pesadas, e usaram gás proibido internacionalmente”, contou Salim Allaw, um dos manifestantes. Informações do G1.
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