A indústria de transformação brasileira parou de crescer há três anos, freada pelo câmbio valorizado, pelo custo Brasil e pelo excesso de oferta mundial, de acordo com informações da Agência Estado. Desde julho de 2008, logo antes do início da crise global, praticamente não houve crescimento da produção de manufaturados nem do nível de emprego no setor. Pelos números do PIB, a expansão da indústria de transformação de julho de 2008 a julho de 2011 foi de apenas 1%, comparada a 7,8% para a construção civil e 10,5% para os serviços. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange as seis maiores regiões metropolitanas, o emprego industrial cresceu apenas 2,2% naquele mesmo período. Enquanto isso, o emprego se expandia em 13,7% na construção civil e 11,8% nos serviços. A pressão sobre a indústria fica clara na migração de fábricas de empresas nacionais para o exterior, como na recente decisão da Paquetá Calçados de transferir a unidade exportadora de Sapiranga (RS) para a República Dominicana.
Perto de completar três meses no cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti afirma, sem falsa modéstia, que as mudanças promovidas pela presidente Dilma Rousseff na estrutura palaciana deram novo ritmo ao governo. E não se acanha de incluir aí não só sua própria nomeação, como também a de Gleisi Hoffmann para a Casa Civil, substituindo Antonio Palocci. O trio feminino está afinado e entrosado. Ideli diz que a mexida promovida pela presidente garantiu um maior entrosamento à equipe do Planalto, o que vem permitindo um melhor encaminhamento das demandas de diferentes áreas administrativas, como também da base governista. E a ministra prevê novas mudanças pela frente. Ideli confirmou a intenção de Dilma de fazer uma reforma ministerial no início do próximo ano, a despeito das quatro trocas de ministro que foi obrigada a fazer nos primeiros oito meses de seu governo. As primeiras mudanças foram precipitadas por denúncias e suspeitas de irregularidades, mas garantiram à presidente nomear uma equipe mais identificada com seu próprio perfil. E ela deverá se valer do calendário eleitoral para promover as próximas substituições, formando uma equipe cada vez mais afinada com seu jeito de governar. Leia mais em O Globo
DILMA ROUSSEFF DIZ QUE É CONTRA A CPMF
Do G1, em Brasília
Em entrevista exclusiva ao Fantástico, a presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou que a luta contra a corrupção são "ossos do ofício da Presidência" e disse ser contra a Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), em um momento em que alguns governadores defendem o retorno do tributo para financiar gastos com a Saúde.
"Eu sou contra a CPMF, hein (...) Porque a CPMF foi feita pra ser uma coisa e virou outra. Acho que a CPMF foi um engodo nesse sentido de usar o dinheiro da Saúde não pra Saúde", afirmou.
O tucano Aloysio e o petista Pinheiros, senadores |
TUCANO E PETISTA UNIDOS PELO FIM DO SIGILO ETERNO DE DOCUMENTOS
O senador baiano Walter Pinheiro (PT) se uniu ao colega paulista Aloysio Nunes (PSDB) para defender, através de artigo assinado por ambos e publicado neste domingo (11), o fim do sigilo eterno de documentos no país. No texto, os parlamentares defendem a aprovação do projeto de Lei nº 41, que “impõe a divulgação das informações desclassificadas pela internet, a revisão ativa do sigilo de documentos, a criação de um órgão composto por representantes dos três poderes para decidir em última instância sobre a classificação de documentos sigilosos (a Comissão Mista de Reavaliação de Informações) e o acesso facilitado às informações ao cidadão comum”. O petista e o tucano também criticam o substitutivo apresentado pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), que, entre outras objeções, propõe reintroduzir o sigilo eterno de documentos à proposta, alegando que “o PLC41 provocará imenso ‘Wikileaks’ oficial, que mprometerá as relações internacionais do País, sua integridade territorial e a soberania nacional”. A dupla discorda e justifica a manutenção do texto original: “A obsessão pelo sigilo não impediu que ditaduras da América Latina, do Leste Europeu e, agora, do mundo árabe, ruíssem como castelos de cartas. A única soberania estável é a soberania democrática, baseada no livre convencimento e na plena informação aos cidadãos”. O artigo foi publicado no jornal Folha de São Paulo.
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