terça-feira, 13 de setembro de 2011

NACIONAIS

13/09/2011

DILMA NEGA POLÍTICA DO ‘TOMA LÁ, DÁ CÁ’ COM O CONGRESSO
A presidente Dilma Rousseff disse não se sentir refém dos aliados do governo, em entrevista exibida hoje no programa “Fantástico”. Ela também negou, mais uma vez, ter promovido uma faxina contra a corrupção, dizendo entender que o termo passa a ideia de que é simples acabar com o problema. Sobre a relação com aliados, a presidente afirmou que sua base no governo é composta de “pessoas de bem” e que é preciso “ter muito cuidado no Brasil para a gente não demonizar a política”. Ao ser questionada pela apresentadora Patrícia Poeta sobre como evitar a política do “toma lá, dá cá”, contrariada com a pergunta, disse: “Você me dá um exemplo do ‘dá cá’ que eu te explico o ‘toma lá’”. Em seguida, Dilma tentou descontrair: “Tô brincando contigo”. Depois, respondeu ao questionamento. “Eu não dei nada a ninguém que eu não quisesse. Nós montamos um governo de composição. Caso não seja de composição, não conseguimos governar.” A presidente falou também sobre ações de combate à corrupção, e explicou por que evita falar em faxina. “Acho a palavra errada, porque faxina você faz às 6h da manhã, e às 8h ela acabou. Atividade de controle do gasto público, na atividade presidencial, jamais se encerra.” Leia mais na Folha (para assinantes).


Ministro Paulo Bernardo, das comunicações

COMISSÃO DE ÉTICA DA PRESIDÊNCIA ARQUIVA INVESTIGAÇÃO SOBRE MINISTROS
A Comissão de Ética da Presidência da República arquivou nesta segunda-feira a investigação de denúncias de irregularidades que teriam sido praticadas pelos ministros Paulo Bernardo (Comunicações), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e pelo presidente da Petrobras, José Gabrielli. No caso de Bernardo, a comissão analisou denúncias de que o ministro, segundo reportagens da revista “Época” e do jornal “O Globo”, viajou em avião da construtora Sanches Tripoloni – que realiza obras para o governo federal – e em aeronave de empresário do setor de agronegócios. O PPS questionou no mês passado se Bernardo infringiu assim o Código de Conduta da Alta Administração Federal. “Quanto aos aviões daquela empresa, não só houve um desmentido formal do ministro de que jamais utilizou aviões daquela empresa, como [houve desmentido] da própria empresa”, disse Sepúlveda Pertence, presidente da comissão. (Folha)


CIRO DIZ QUE POLÍTICA MONETÁRIA DO GOVERNO É ‘CRIMINOSA’
O ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) criticou, nesta segunda-feira, a política monetária do Banco Central que reduziu a taxa de juros, após aumentá-la cinco vezes seguidas. Ele chamou a política cambial de “estúpida” e a monetária de “criminosa”, em palestra para cerca de 5.000 lojistas, durante a 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, em Fortaleza (CE). “O grande problema brasileiro é a descoordenação absoluta, uma política de câmbio completamente estúpida, provocada por uma política monetária criminosa, porque o mundo inteiro está com taxa de juros negativa e o Banco Central brasileiro administrando a mais alta taxa de juros do mundo. A liquidez brasileira é sólida, absoluta, então você tem como ganhar muito, sem correr risco, e isso inunda o mercado brasileiro de dólar especulativo, a moeda brasileira se valoriza. E está aí a tragédia: não conseguimos exportar”, disse Ciro. (Folha)


BRASIL DÁ ’SINAIS MAIS CLAROS’ DE DESACELERAÇÃO, DIZ OCDE
O Brasil é o país que dá sinais mais claros de desaceleração econômica entre as principais economias do planeta, afirma a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). De acordo com o relatório mensal da entidade, divulgado nesta segunda-feira, o indicador que antecipa a atividade econômica nos próximos seis a nove meses está mais fraco no Brasil que em qualquer outro dos principais países emergentes ou industrializados. O CLI (indicador composto avançado, na sigla em inglês) tem como base o valor 100, que representa a intensidade da atividade econômica no longo prazo. Depois de se recuperar dos efeitos da crise econômica de 2008, o Brasil vinha conseguindo manter um indicador levemente acima da tendência. Neste ano, porém, o CLI caiu abaixo dos 100 pontos, até chegar a 95 em julho. Em relação ao mês anterior, isto representa uma queda de 1,7%. “É um indicativo forte de que o Brasil terá uma desaceleração nos próximos seis a nove meses”, disse à BBC Brasil o porta-voz da OCDE Nadim Ahmad. Leia mais na Folha.

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