Evilásio Júnior/BAHIA NOTÍCIAS
O prefeito cassado de Abaré, no Vale do Rio São Francisco baiano, Delísio Oliveira da Silva (PMDB), mesmo após deixar o cargo, continua a causar transtornos à administração municipal, de acordo com o atual gestor, Sebastião Alcides (PT). Em visita ao Bahia Notícias, o petista denunciou que o seu antecessor teria dado “chá-de-sumiço” em duas picapes Mitsubishi L-200, um Fiat Novo Uno e um VW Santana, prejuízo estimado em R$ 250 mil. “Eu registrei a denúncia na Delegacia de Abaré, mas, infelizmente, ninguém sabe o paradeiro de nada. Dos quatro carros, a polícia só conseguiu apreender um. No dia em que ele soube e foi notificado da cassação do mandato, ele desapareceu com carro e tudo”, lamentou Alcides. Segundo ele, outros itens da prefeitura, como um aparelho de UTI Móvel, no valor de R$ 26 mil, 3 mil canos usados em uma ampliação da rede da Codevasf e inúmeros documentos também teriam desaparecido. “A gente não tem conhecimento de tudo o que desapareceu, porque até o Livro Tombo, que é onde se registra tudo da prefeitura, eles também levaram. Apagaram tudo nos computadores”, acusou o novo prefeito. O antecessor, conhecido como Delísio do PMDB, foi cassado definitivamente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último dia 28 de setembro, após vários recursos, por abuso de autoridade e de poder econômico e político, captação ilícita de votos e corrupção.
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, além dos dirigentes do COL (Comitê Organizador Local da Copa-2014), também chefiado pelo dirigente, serão investigados por uma comissão instalada pela Câmara dos Deputados, em Brasília. Formulada pelo deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), que em março tentou reunir assinaturas para criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o cartola, a proposta foi aprovada, quarta-feira, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Ela vai apurar denúncias de irregularidades, como o critério de divisão dos lucros do Mundial e os acordos firmados entre a CBF e as redes de TV e patrocinadores. “Em sua defesa, Ricardo Teixeira afirma que esta Casa não tem poder de investigá-lo, já que não há recursos federais envolvidos na organização da Copa. Entretanto, somente de renúncia fiscal há mais de R$ 1,1 bilhão envolvido, e com certeza renúncia fiscal é recurso federal”, argumenta Garotinho. As renúncias englobam estádios e sistemas de infraestruturas de cidades-sede. Leia mais na Folha.
BZ-Poucos anos atrás houve a CPI do futebol, que produziu muito calor e nenhuma luz, Simplesmente foi boicotada e esvasiada pelos deputadoa que compõem a "bancada da bola", gente que de alguma maneira ou por algum interesse, é ligado ao futebol se ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Nos parece que o momento agora não é apropriado para outra CPI. O melhor seria forçar a demissão do atual comando do futebol brasileiro e nomear uma comissão de "notáveis" para gerir os destinos de nosso futebol e conduzir a Copa.
BZ-Poucos anos atrás houve a CPI do futebol, que produziu muito calor e nenhuma luz, Simplesmente foi boicotada e esvasiada pelos deputadoa que compõem a "bancada da bola", gente que de alguma maneira ou por algum interesse, é ligado ao futebol se ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Nos parece que o momento agora não é apropriado para outra CPI. O melhor seria forçar a demissão do atual comando do futebol brasileiro e nomear uma comissão de "notáveis" para gerir os destinos de nosso futebol e conduzir a Copa.
FOLHA DE SÃO PAULO
O fundador de uma igreja que recebeu R$ 1,2 milhão do Ministério do Esporte diz que foi pressionado a repassar 10% do dinheiro para os cofres do PC do B, o partido que controla o ministério, informa reportagem de Andreza Matais e Felipe Coutinho, publicada na Folha desta sábado (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
"Veio um monte de urubu comer o filezinho do projeto", disse à Folha o pastor evangélico David Castro, 56, que dirige a Igreja Batista Gera Vida, de Brasília.
BZ-Mais uma denúncia ao ministro, e desta vez fora do circuito contaminado de Brasília. Tá ficando cada vez mais difícil a permanência do ministro
Documentos obtidos pelo jornal O Estado de São Paulo revelariam que Anna Cristina Lemos Petta, mulher do ministro do Esporte, Orlando Silva, recebeu dinheiro da União por meio de uma ONG comandada por filiados ao PCdoB, partido do marido. A informação sobre negócios da União com a empresa de familiar de Orlando Silva teria preocupado a presidente Dilma Rousseff que se reúne com o ministro nesta sexta (21). É a própria Anna Petta quem assina o contrato entre a Hermana e a ONG Via BR, que recebeu R$ 278,9 mil em novembro do ano passado. A Hermana é uma empresa de produção cultural criada pela mulher do ministro e sua irmã, Helena. Prestou serviços de assistente de pesquisa para documentário sobre a Comissão da Anistia. Pelo trabalho, recebeu R$ 43,5 mil. Documentos obtidos pela publicação mostrariam que a Hermana foi criada apenas três meses antes da assinatura do convênio para a produção de documentário sobre a Comissão da Anistia e no mesmo mês em que a Via BR foi contratada pelo Ministério do Esporte.(BN)
MINISTÉRIO DO ESPORTE VIRA ABRIGO PARA EX-LÍDERES ESTUDANTIS
O Ministério do Esporte virou um abrigo para ex-presidentes e ex-dirigentes da UNE (União Nacional dos Estudantes), outro feudo do PCdoB. Com um currículo raso na área esportiva, eles ganharam postos importantes de comando no ministério dominado pela legenda no governo Lula (2003-2010) e agora na gestão de Dilma Rousseff. Presidente da entidade estudantil entre 1995 e 1997, o ministro Orlando Silva tem ao seu lado no ministério os dois integrantes do PCdoB que o sucederam no comando da UNE no fim dos anos 90: Ricardo Capelli e Wadson Ribeiro. Está ainda na pasta Ricardo Gomyde, também ex-diretor da entidade. O mais poderoso deles é Wadson. Foi secretário-executivo do ministério na gestão passada e hoje é secretário de Esporte Educacional, responsável pelo Programa Segundo Tempo, pivô das denúncias de desvios de recursos que levaram o ministro ao centro da crise política. (Agência Estado)
BZ-Taí a verdadeira razão da omssão da UNE, diante de tantos casos de desmandos e corupção. Nos velhos e gloriosos tempos, a UNE estaria na linha de frente desse combate. POBRE UNE!
ESPORTE DEU R$ 9,4 MI A ONG LIGADA A ASSESSOR DE MINISTRO
O Ministério do Esporte repassou nos últimos anos R$ 9,4 milhões a uma organização não governamental dirigida por dois ex-cabos eleitorais de um integrante da cúpula da pasta, o secretário de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro. Ribeiro é assessor direto do ministro Orlando Silva, que nesta semana foi acusado por um policial militar do Distrito Federal de desviar recursos do ministério para os cofres do seu partido político, o PC do B. A entidade ligada a Ribeiro, o Instituto Cidade, recebeu o dinheiro do ministério para distribuir material esportivo a jovens carentes e executar outras atividades em Juiz de Fora (MG). A ONG é dirigida por dois militantes do PC do B, José Augusto da Silva e Jefferson Monteiro, que trabalharam para Ribeiro na campanha eleitoral do ano passado, quando ele concorreu a uma vaga de deputado federal e não conseguiu se eleger. Leia mais na Folha.
LULA MANDA RECADO AO PCDoB: 'VOCÊS E O MINISTRO TÊM DE RESISTIR'
RIO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta sexta-feira a Orlando Silva e ao PCdoB para que resistissem às pressões e não entregassem o Ministério do Esporte. No fim do dia, Lula, que trabalhou ativamente nos bastidores pela permanência de Orlando no governo , ligou para o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, e reafirmou que o momento era de resistência. Após a conversa por telefone com Lula no início da noite, Rabelo abriu a 17ª Conferência Estadual do partido no Rio e destacou que o crescimento da pasta comandada por seu partido despertou a cobiça de vários setores. (O GLOBO)
BZ-É a "teoria do casco duro". É simplesmente decepcionante, repulsivo, que o ex-presidente Lula, responsável maior pela eleição da presidente Dilma, ao invés de ajudá-la, tome uma posição cínica dessas, onde aconselha a resistência e a negação dos fatos, como ele fez e faz sempre. "Casco duro e miolo mole".
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