domingo, 23 de outubro de 2011

ESCANDALÔMETRO

22/10/2011


'ESPORTEDUTO' MONTADO POR PC DO B CONTROLA VERBA DO GOVERNO FEDERAL
Daniel Bramatti e Julia Duailibi - O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - O mapa de repasses do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, revela que o ministro Orlando Silva alimentou com verbas federais a rede de militantes que, nos últimos anos, o PC do B instalou em postos-chave do nicho esportivo no setor público. Nos últimos dois anos, prefeituras e secretarias municipais de Esporte controladas pelo partido estiveram entre as maiores beneficiadas por recursos do Segundo Tempo, criado para promover atividades físicas entre estudantes.
A presença de comunistas nas duas pontas do "esporteduto" não é casual: mesmo antes de fincar bandeira na Esplanada dos Ministérios, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, o partido havia estabelecido como estratégia concentrar no setor esportivo praticamente todas as reivindicações de cargos nas esferas federal, estadual e municipal.


ASSESSORES DE ORLANDO SILVA AJUDARAM PM A BURLAR FISCALIZAÇÃO
A edição de Veja que chega às bancas neste sábado traz mais um capítulo do esquema de corrupção que transformou o Ministério do Esporte numa fábrica de dinheiro para o PCdoB – e também para políticos e entidades ligadas a ele. Depois de relatar, na semana passada, denúncias do policial João Dias Ferreira contra o ministro Orlando Silva e seus comandados, Veja teve acesso a novas provas da maneira como a máquina do Esporte se corrompeu. São gravações de uma conversa de abril de 2008 entre João Dias e dois assessores próximos de Orlando Silva: Fábio Hansen, então chefe de gabinete da Secretaria de Esporte Educacional, que cuida do programa Segundo tempo, e Charles Rocha, então chefe de gabinete da secretaria executiva do ministério. Leia mais no site da revista Veja.


CONTRIBUINTE FICA COM ‘MICO’ DE LULA NA BOLÍVIA
Pressionado pelos indígenas bolivianos, o presidente cocaleiro Evo Morales cancelou as obras de rodovia construída pela OAS com US$ 332 milhões do BNDES em área ambiental. O pé-frio foi à Bolívia num jatinho privado para tentar contornar o “rolo”, que agora cai no colo do contribuinte brasileiro. A oposição boliviana quer investigar suposto acordo para obras da OAS em troca do gás que Morales fornece.
Não é com ele...O cocaleiro ainda não detalhou como será desfeito o negócio, que envolve acusações de superfaturamento com nosso dinheiro.
BZ-Nenhuma novidade até aí: o lucro fica com as grandes empreiteiras e o prejuízo fica com o povo.


DE R$ 100 DESVIADOS POR CORRUPÇÃO, GOVERNO FEDERAL SÓ RECUPERA R$ 2,34
BRASÍLIA - Se a capacidade de liberar verbas por meio de convênios nunca foi tão grande quanto nos últimos oito anos, o governo federal está longe da mesma eficiência na recuperação do dinheiro desviado por maus gestores públicos e organizações não governamentais. Desde 2003, a União ajuizou ações para cobrar R$ 67,9 bilhões desviados ou mal empregados. A cada R$ 100 que escorreram pelo ralo da corrupção, conseguiu reaver, de 2003 a 2010, na Justiça R$ 2,34. Os dados são da Advocacia Geral da União (AGU), órgão responsável pelas ações de cobrança. Um desempenho medíocre, fruto da morosidade dos tribunais e da omissão dos ministérios na análise das prestações de contas de entidades, prefeituras e estados conveniados.
O grosso do dinheiro cobrado pela AGU é das chamadas transferências voluntárias, pactuadas por meio de convênios e instrumentos semelhantes. De lá para cá, sentenças judiciais garantiram devolução de R$ 1,5 bilhão, ou 2,34% do total. Desse montante, mais de 93% são de convênios. O caminho da recuperação é lento, a começar pelas providências elementares, a cargo dos órgãos federais responsáveis pela liberação. (O GLOBO)

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